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Deficiência visual, sentimentos e conscientização das dificuldades para uma sociedade mais inclusiva, uma proposta da Terapia Ocupacional.
Resumo
Trata-se de relatório de pesquisa realiza pelas alunas de Terapia Ocupacional do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), que cursam a disciplina Terapia Ocupacional em abordagem de grupo. As alunas desenvolveram o projeto do “Café no escuro” para o evento cultural que ocorre anualmente no campus Realengo. O objetivo era sensibilizar discentes e docentes sobre os problemas dos deficientes visuais, finalmente reunimos nestas experiências das rotinas diárias dos deficientes visuais. A metodologia utilizada foi uma oficina que enfatiza a indissociabilidade entre ensino e pesquisa que consiste na montagem de tenda com duas mesas, duas cadeiras e vários alimentos, dentre eles bolo, biscoitos, torradas, pastas, suco e café; foi montado um caminho sinuoso para favorecer a mobilidade das pessoas que após um labirinto onde poderão experimentar por meio do toque diferentes texturas até entrarem na tenda, local onde teriam que se servir de café, açúcar, suco e comer algo. Resultados, antes de iniciar o caminho as pessoas tinham seu olhos vendados, observou-se que 70% das pessoas se sentiram inseguras em percorrê-lo, pois apresentaram medo de queda. Quanto ao café, mais de 85% dos participantes não conseguiram se servir do café, principalmente no que se relaciona a adoçar e 50% tiveram dificuldade de escolher o que comer, chegando a algumas pessoas não identificar o paladar, pois não enxergavam. Conclusão, esta experiência deve ser projetada para que cada vez mais pessoas possam sentir a realidade dos deficientes visuais.