Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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Atraso Vacinal em Crianças
Michele Kroll Bujes

Resumo


Autores: Michele Kroll Bujes, Renata Vittorazzi, Luis Fernando Kranz, Jaqueline Oliveira Silva, Roger Rosa dos Santos O atraso vacinal em crianças menores de 2 anos é um dos problemas da maioria dos municípios do Brasil, inclusive de outro país, como Argentina. Objetivo: O objetivo deste trabalho é pesquisar em indexadores, artigos científicos que apresentem estudos sobre o atraso vacinal de crianças e os motivos que levam a não vacinação. Metodologia: Esse trabalho foi realizado utilizando o indexador Lilacs e os unitermos utilizados foram vacinação, imunização e atraso vacinal, que resultou em 19 artigos. Os critérios próprios utilizados para seleção dos artigos foram disponibilidade do artigo na íntegra e relação com o tema da pesquisa. Após seleção a pesquisa passou a contar com 5 artigos que foram submetidos a leitura flutuante. Desses artigos analisados, 2 foram produzidos por profissionais que trabalham em hospital e 3 por discentes de instituições de ensino. Resultados: Os textos relatam a importância da vacinação para a eficiência na diminuição e erradicação de doenças imunopreveníveis, pois são efetivas e de baixo custo. O lançamento do Programa Nacional de Imunização, em 1973, pelo Ministério da Saúde tem como objetivo vacinar 100% das crianças de zero a 6 anos, para o controle de algumas doenças imunopreveníveis e erradicação de outras, no território nacional. A administração das vacinas nas datas certas e com o esquema básico completo é de vital importância para sua total eficácia, garantindo assim qualidade na prevenção de doenças, pois o método propicia resposta quase que imediata em se tratando de prevenção. As vacinas administradas em 3 doses, apresentam um percentual mais elevado para atraso vacinal. Os fatores que levam ao atraso vacinal são: falta de conhecimento dos pais sobre as vacinas, a falta de importância que os mesmos dão para essa proteção, a falta de acolhimento nas unidades de saúde que acabam perdendo oportunidades de vacinar as crianças que vão até o posto por outros motivos, as falsas contra indicações, a falta de acolhimento e orientação sobre as vacinas e as doenças prevenidas por esse procedimento, etc. A oportunidade perdida em vacinação quer dizer, toda vez que uma pessoa procura um serviço de saúde para receber um imunobiológico e por algum motivo não o recebe. Conclusão: Se identificarmos onde ocorre o maior número de faltosos a vacinação e os fatores que levam a essa ocorrência, podemos programar e implantar ações que minimizem essa falha e com isso aumentar a cobertura vacinal, diminuindo assim possíveis doenças que são imunopreveníveis.