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Atualmente, a obesidade tem sido a mais considerada importante desordem nutricional nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, se tornando um dos maiores problemas de saúde pública devido ao aumento da sua incidência. A avaliação da quantidade de gordura e do estado nutricional é importante devido a associação da obesidade com as condições de saúde individuais e coletivas e com um grande número de doenças crônico-degenerativas. Deste modo, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a aplicabilidade na prática clinica do IMC e do IAC na classificação do estado nutricional de adultos atendidos em uma unidade da rede básica de saúde do município do Rio de Janeiro, RJ. A pesquisa contou com a participação de 35 adultos. As variáveis antropométricas avaliadas foram: peso corporal, estatura, circunferência de quadril e as dobras cutâneas para mulheres (tríceps, supra-ilíaca,e coxa) e para homens (peitoral, abdominal e coxa). Após a coleta, os valores obtidos foram aplicados na fórmula do IMC = Peso (em quilogramas)/(Estatura x Estatura (em metros) e na fórmula do IAC = [Quadril/(estatura x √estatura)] – 18 (BERGMAN, 2011). A idade dos adultos era de 19 a 59 anos, sendo que 85,71% mulheres e 14,29% homens. Observou-se que o IAC se mostrou mais eficiente para detectar a totalidade de adiposidade corporal do que o IMC. No entanto, por se basear na gordura do tipo ginóide, não se apresentou como um bom índice para medir o risco de doenças cardiovasculares nessa população, sendo esse um resultado importante quando se trata de diagnóstico nutricional na prática clínica. Podemos concluir que, um índice não poderá substituir um ao outro, por apresentarem funções distintas, porém eles podem ser utilizados ao mesmo tempo, como complementação um do outro na avaliação nutricional do paciente.