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RELATO DE EXPERIÊNCIA A contracepção continua sendo um motivo de preocupação para a grande maioria das mulheres, tendo em vista o número crescente de gestações indesejadas acontecendo nos países em desenvolvimento, além dos temores com relação às doenças sexualmente transmissíveis. O objetivo do trabalho foi capacitar os Agentes Comunitários de Saúde sobre como abordar a comunidade em relação aos métodos e tipos de contracepção, por meio de uma abordagem multiprofissional. A motivação da atividade proposta se fez através de uma oficina realizada pelo Programa de Educação pelo Trabalho –Saúde (PET). Todos os 26 ACS de uma Unidade de Saúde (US) de Goiânia foram convidados para participar da atividade. O evento realizou-se no auditório da US. As preceptoras do PET iniciaram a atividade por meio de uma apresentação do grupo PET-Saúde e do objetivo do trabalho. Em seguida, as acadêmicas bolsistas realizaram a apresentação sobre o modo de uso, vantagens, desvantagens dos contraceptivos, interações medicamentosas, eficácia e dúvidas freqüentes. Após a apresentação, houve um momento para questionamentos. Foi percebido o interesse dos ACS e a liberdade em solicitar esclarecimentos e dividir relatos de experiências particulares e do trabalho. Considerando que a AIDS vem se tornando uma das principais causas de morte entre mulheres jovens, é fundamental o estímulo à prática da dupla proteção, ou seja, a prevenção simultânea das DST, inclusive a infecção pelo HIV/AIDS e a gravidez indesejada. Isso pode se traduzir no uso dos preservativos masculino e feminino ou na opção de utilizá-los em associação a outro método anticoncepcional da preferência do indivíduo ou casal. A atuação dos profissionais de saúde na assistência à anticoncepção envolve necessariamente os seguintes tipos de atividades: educativas, aconselhamentos e atividades clínicas. Com a execução da capacitação por meio de uma abordagem educativa multiprofissional foram fornecidos os conhecimentos necessários para a escolha e posterior utilização do método anticoncepcional mais adequado, assim como propiciar o questionamento e reflexão sobre os temas relacionados com a prática da anticoncepção, inclusive a sexualidade. As ações educativas não devem se restringir apenas às atividades referentes à anticoncepção, e sim abranger todos os aspectos da saúde integral da mulher, envolvendo o conhecimento de seu corpo, que é prática tão importante e deixada de lado pelo ritmo da vida atual. ReferênciasMétodos contraceptivos. Disponível em: < http: //boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=4803&ReturnCatID=1784> Acesso em: 26/09/2010.Capacitação de agentes comunitários de saúde. Disponível em: < http: //www.enapet.ufsc.br/anais/Capacitacao_de_Agentes_Comunitarios_de_Saude.pdf> Acesso em: 26/09/2010.Contracepção e gravidez na adolescência na perspectiva de jovens pais de uma comunidade favelada do Rio de Janeiro.< http: //www.scielo.br/pdf/csp/v19s2/a10v19s2.pdf>Acesso em: 29/09/2010.O perfil da mulher jovem de 15 a 24 anos: características diferenciais e desafios. < http: //www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/populacao_jovem_brasil/comentario2.pdf > Acesso em 29/09/2010Assistênia em planejamento familiar: http: //portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/planejamento_assistencia.pdf