Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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Avaliação do medo em relação ao atendimento odontológico
Renata Barbosa Vogel, Sônia Groisman, Renata Machado Gonçalves

Resumo


O presente estudo visou avaliar o medo em relação ao atendimento odontológico. Para isto, 251 indivíduos dentre profissionais e clientela assistida das 13 Unidades Municipais da Fundação Municipal de Saúde da Prefeitura de Niterói, Rio de Janeiro, de ambos os sexos, com idade entre 28 e 47 anos, foram categorizados em 4 grandes grupos, contendo 58 profissionais de Nível Médio, 12 de Nível Elementar, 98 de Nível Superior (assistente social, médico, dentista, psicólogo, nutricionista e enfermeiro) e 83 de pacientes, que responderam a Escala Dental de Ansiedade de Corah (CDAS), e o Mood Adjective Check List (MACL). O período de aplicação das escalas durou 16 meses. Para o tratamento estatístico dos dados obtidos, foi utilizado o escore de Corah, obtido através da média e do desvio padrão dos diferentes grupos descritos. Os dados da escala de Mood Adjective List também foram aferidos pelo teste Qui-quadrado. As escalas utilizadas nesta pesquisa pareceram refletir importantes aspectos do medo odontológico, apontando para variações na gradação do mesmo, dentre os diferentes níveis socioeconômicos. Dentistas apresentaram o menor escore de ansiedade de Corah (Nível de ansiedade igual a 6,09), os profissionais de Nível Médio apresentaram o mesmo nível de ansiedade dos demais grupos. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os Grupos (p>0,05). Conclui-se que medo odontológico ultrapassa as diferenças sócio-econômico-educacionais, sendo necessário o estímulo de formação profissional voltada ao acolhimento, cuidado e relação interpessoal.