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Introdução: As mudanças ocorridas nos padrões socioeconômicos e culturais da população, sendo caracterizado pela substituição do consumo de alimentos tradicionais (in natura) por alimentos processados, tem contribuído para um aumento da prevalência do sobrepeso com deposição de gordura na região abdominal e o surgimento de diversas doenças crônicas em indivíduos cada vez mais jovens. Objetivo: Correlacionar o risco de Doença Cardiovascular (DCV) associado à Circunferência da Cintura (CC) com o Índice de Massa Corporal (IMC) em estudantes do curso de Nutrição de uma universidade privada no município de Duque de Caxias. Métodos: Participaram deste estudo 60 mulheres entre 19 e 55 anos, que tiveram peso e estatura aferidos, bem como a medida da circunferência da cintura. Resultados: Ao correlacionar o IMC e a CC para avaliar o risco de DCV, das mulheres classificadas como eutróficas a partir do IMC, 39 (65%) não apresentavam risco para DCV e 2 (3%) apresentavam risco para DCV; do total de mulheres que estavam acima do peso (sobrepeso/obesidade grau I e II), 5 (8%) apresentavam risco para DCV e 9 (15%) não apresentaram risco para DCV a partir desta correlação. Em relação às mulheres classificadas em níveis de baixo peso (desnutrição grau I e II), 5 (9%) sem risco para DCV e nenhuma (0%) com risco para DCV. Conclusão: Este resultado comprova a eficácia de ambos os parâmetros para identificar indivíduos com excesso na deposição de gordura corporal e provável risco para o surgimento de condições desfavoráveis que podem levar tanto às doenças cardiovasculares, como também a outras doenças crônicas.Unitermos: IMC; circunferência da cintura; risco cardiovascular.