Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA – AÇÕES DE ENFERMAGEM NO CÂNCER DE MAMA E DO COLO UTERINO
Mariza Silva Oliveira, Carolina Lima Carvalho, Jocilene Jocilene Silva, Nazareth Araújo Souza

Resumo


INTRODUÇÃO: A problemática que envolve o câncer de mama e do colo uterino continua sendo uma preocupação constante dos profissionais e gestores de saúde, em conseqüência da alta incidência e dos índices alarmantes de mortalidade entre as mulheres. Nesse contexto, considera-se a educação em saúde (ED), como um forte aliado na redução das estatísticas, pois esta estratégia visa dentre outras, orientar a população-alvo sobre as medidas profiláticas de prevenção primária. OBJETIVO: Investigar as ações de educação em saúde realizadas por enfermeiros no Programa de Saúde da Família (PSF) no contexto do câncer de mama e do colo uterino. MÉTODO: Estudo descritivo-exploratório, realizado com enfermeiros do PSF de Fortaleza–Ceará. A amostra foi comporta por dez enfermeiras. A coleta de dados foi realizada nos meses de outubro a novembro de 2011, através de formulário auto-dirigido, contendo informações sobre a caracterização dos profissionais e perguntas relacionadas ao objeto do estudo. Os dados numéricos foram analisados e organizados em tabelas e os dados subjetivos pelo método de análise de conteúdo proposto por Minayo (2002). Após codificação, os conceitos foram analisados conforme a literatura científica pertinente da área. Obedeceu-se aos preceitos ético-legais preconizado pela Resolução 196/96. RESULTADOS: De acordo com dados encontrados, as enfermeiras apresentaram o conceito de ED assim como quais estratégias utilizavam. As atividades de grupo, as palestras e a visita domiciliar foram citadas por todas. As orientações individuais ou coletivas e as rodas de conversa foram citadas por três e grupo de discussão, debates, aconselhamento, consulta e terapia comunitária foi referida por apenas um. Já as utilizadas pelos enfermeiros no PSF as atividades com grupos de mulheres foi citada por todas as enfermeiras. As orientações individuais ou coletivas foram referidas por quatro e as atividades extra-muro, palestras educativas, consulta, aconselhamento e rodas de conversa foram citadas por duas enfermeiras. CONCLUSÕES: Os enfermeiros do estudo percebem e compreendem a ED como uma transformação/ modificação de hábitos da clientela feminina, buscando a melhoria da qualidade de vida. Acreditam também que essa ação educativa resulte na ampliação da consciência, na aquisição de habilidades, na emersão de novos e diversificados interesses e na mudança de comportamento capacitando as mulheres para o empoderamento da sua saúde e realização do autocuidado.