Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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BRINQUEDO TERAPÊUTICO: PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM.
Stefanny Maria Santana de Campos, Kainã Jerônimo Rodrigues, Thaís Ferreira Brandão, Náudia da Silva Dias, Patrícia da Silva Ferreira

Resumo


Introdução: Um dos recursos disponíveis para minimizar os efeitos da hospitalização nas unidades pediátricas é o BT, pois sua utilização favorece o restabelecimento físico e emocional da criança tornando o processo de hospitalização menos traumatizante e mais alegre.Objetivos: O estudo teve como principal objetivo compreender o significado do BT para a equipe de enfermagem de uma unidade pediátrica no município de Cuiabá - MT e identificar/descrever o conhecimento que a equipe de enfermagem tem sobre o BT e sua implementação nos cuidados.Metodologia: Trata-se de um estudo qualitativo, com características descritivas, tendo como sujeitos oito profissionais da equipe de enfermagem da unidade pediátrica de um Hospital Universitário no município de Cuiabá – MT. Os dados foram coletados a partir de uma entrevista semi-estruturada no mês de abril de 2009. A pesquisa foi aprovada pelo CEP e todos os sujeitos assinaram O TCLE.Resultados: A partir da análise dos dados verificamos que a equipe de enfermagem ainda precisa compreender melhor o significado do BT para que possa utilizar em suas práticas assistências. Verificamos que sua utilização nas unidades pediátricas ainda é pouco difundida, pois alguns profissionais da equipe de enfermagem desconhecem o significado do BT e não conseguem conceituá-lo. Desta forma observamos que os profissionais entrevistados não utilizam o BT em sua prática diária, mas ressaltam a importância da comunicação com a criança ou com seu responsável como sendo fundamental na interação com a criança antes de realizar qualquer tipo de procedimentos.Conclusão: Por meio da pesquisa compreendemos que os profissionais não utilizam o BT em sua prática diária e a maioria manifesta dificuldades na sua implementação. Referem não ter conhecimento e a escassez de tempo é apresentada como obstáculo para sua aplicação, havendo a necessidade de preparo técnico para que a assistência seja prestada de forma humanizada, minimizando a dor da hospitalização e subsidiando para intervenção efetiva. PALAVRAS-CHAVE: Enfermagem, Brinquedo terapêutico, Humanização.