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A partir da composição dos campos da Saúde Mental e Saúde Coletiva, propomos com esta pesquisa o estudo dos dispositivos que ampliam a potência coletiva de produção de saúde. Para tanto partimos da experiência de um projeto realizado na Rede de Saúde Mental do Município De Campinas: o Coletivo da Musica: uma aposta na construção de cuidados em saúde. Interessa-nos pensar quais as ações possíveis de composição entre Políticas Intersetoriais, Saúde Coletiva e Saúde Mental na Construção de Redes em Saúde. Problematizar como o trabalho do Coletivo da Música busca expressar a vida enquanto produção de saúde, de arte, de cultura e contribui para a emancipação e construção de novos enunciados para a vida. Assim, em um gesto cartográfico, percorrer os planos macro e micropolíticos em suas linhas mais sutis e de intensidades, que no ressoar de cada voz-instrumentos vão traçando e alinhavando outras redes, redes afetivas, e com isso abrir-se á uma importante zona de criação de novos modos de existência e de produção de subjetividades numa concepção democrática e ampliada da saúde.