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O presente trabalho emerge de interrogações produzidas na vivência da pesquisadora na Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade de Fortaleza. Pretende refletir sobre o fazer do psicólogo no campo da Estratégia Saúde da Família e Atenção Básica à Saúde, no que se refere às formas de trabalhos com grupos, e às contribuições que a Psicologia Comunitária pode oferecer, já que se observa a freqüente utilização desta prática que gera movimentos na comunidade alterando a sua dinâmica de funcionamento. Com enfoque qualitativo, foi utilizado o diário de campo e realizadas entrevistas individuais semi-estruturadas com psicólogas que atuam na Estratégia Saúde da Família, sendo os dados analisados a partir da análise de conteúdos de Bardin. Foi possível perceber a ausência de clareza metodológica nos processos de facilitação de grupos, por parte dos profissionais, apesar da sua intenção de focar numa perspectiva de prevenção e promoção da saúde e utilizar metodologias participativas, que propiciem reflexões nos participantes.