Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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Consumo de alimentos fonte de cálcio e prevalência de osteoporose entre mulheres participantes de um programa para Terceira Idade no Rio de Janeiro
Marcelle Azevedo Ferreira, Alessandra Veggi, Josie Oliveira, Taissa Torres

Resumo


Marcele Azevedo, Alessandra Veggi, Josie Oliveira, Taíssa Torres Curso de Nutrição/ Universidade Gama Filho Sendo a osteoporose um agravo com repercussões negativas para um envelhecimento ativo gerando com prognóstico negativo no envelhecimento, este estudo objetivou avaliar o consumo de alimentos fonte de cálcio e a prevalência de osteoporose entre mulheres participantes de uma Universidade Aberta à Terceira Idade no Rio de Janeiro. Participaram voluntariamente do estudo 50 mulheres respondendo um questionário sobre freqüência de alimentos fonte de cálcio e aqueles que prejudicam a biodisponibilidade deste mineral, hábitos de vida e morbidade referida. As participantes tinham idade média de 65 anos e, em sua maioria, apresentaram 2º grau completo, um estilo de vida ativo, baixa frequência no consumo de bebida alcoólica e de tabaco. As doenças e agravos mais mencionados foram colesterol elevado (60%), hipertensão (52%), diabetes (18%), osteoporose (20%) e osteopenia (16%). Apesar de se verificar um consumo de frequente de leite pela maioria das mulheres (74%), 26% referiram não consumir esse alimento por não gostar (93%) e por recomendação médica ( 7%). Entre o consumo de derivados do leite, observou-se um maior consumo de versões com maior percentual de gordura como requeijão (68%), queijos (58%) e iogurte (62%) e baixo consumo de ricota (30%) e cottage (2%). Verificou-se um consumo frequente de alimentos que podem reduzir a densidade mineral óssea como café e aqueles ricos em fibras e sódio em 25% das mulheres. Apesar do grupo estudado, comparado à população geral, ser considerado “saudável”, apresentar alta escolaridade e acesso a informações sobre saúde através de programas voltados ao envelhecimento, verificou-se uma prevalência relativamente elevada de osteoporose e dislipidemia nesse grupo. Considerado o perfil de consumo encontrado, verifica-se a necessidade de desenvolvimento de estratégias de educação nutricional voltadas a esse grupo, a fim de apresentar alimentos e formas de consumo eficazes na prevenção de doenças ósseas e cardiovasculares frequentemente verificadas nesse segmento etário.