Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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EXPERIÊNCIAS DE DISCENTES DO PET SAÚDE- SISVAN NA ROTINA DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE INSERIDOS NAS ESTRATÉGIAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM MACAÉ, RJ
Jane de Carlos Santana Capelli, Antonio Rodrigo Serra Santarem, Glaucia Alexandre Formozo, Amabela de Avelar Cordeiro, Patricia Regina Affonso de Siqueira

Resumo


Na Estratégia da Saúde da Família (ESF), a informação gerada para o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) é produzida, principalmente, pelos agentes comunitários de saúde (ACS’s) que realizam, dentre as inúmeras atividades, aquelas de aferição antropométrica. As atividades de acompanhamento aos ACS’s pelos bolsistas do PET SAÚDE – SISVAN, permitem, dessa forma, que os mesmos acumulem experiências para a sua prática profissional futura. Objetivou-se apresentar as trocas de experiências e vivências dos discentes do projeto PET Saúde SISVAN no acompanhamento dos ACS’s, inseridos nas Estratégias de Saúde da Família de Macaé, às crianças menores de sete anos. Procedimentos Metodológicos: Realizou-se um estudo qualitativo, a partir da análise do discurso dos discentes, bolsistas e voluntários do Projeto denominado PET SAÚDE – SISVAN, no período de abril a maio de 2011. O pesquisador, em uma reunião de grupo, previamente agendada, trocou experiências e vivências sobre as atividades desenvolvidas em ESF’s visitadas. A reunião foi conduzida de forma orientada, ou seja, o pesquisador solicitou que cada um dos colegas relatasse suas experiências positivas e negativas no acompanhamento das atividades dos ACS’s. As respostas foram anotadas e depois analisadas. O referencial teórico-filosófico utilizado foi a análise crítica do discurso (ACD). Participaram da reunião 07 (sete) bolsistas do projeto PET SAÚDE – SISVAN, que acompanharam os ACS’s em 06 (seis) ESF’s. Foram consideradas experiências positivas e negativas para análise do discurso dos bolsistas. Verificou-se que a maior parte dos bolsistas relatou experiências positivas, como: “Estava acompanhando duas ACS’s na pesagem de crianças, nas visitas domiciliares (VD). Quando chegamos em uma das casas, além das crianças observamos uma idosa bem debilitada e triste, que precisava fazer uma operação mas não tinha condições financeiras para pagar o transporte. As ACS’s se mobilizaram e conseguiram recursos para ajudar a idosa”. Dentre as experiências negativas, pode-se destacar: “Numa ESF, ao acompanhar duas ACS’s em visita domiciliar, as mesmas constataram que a balança estava desregulada, uma em 500 gramas para mais e outra 100g. As ACS’s decidiram fazer a média dos valores”. As experiências adquiridas pelos bolsistas têm proporcionado maior reflexão sobre sua futura prática profissional e preparo para atuação no campo da Saúde Pública, contribuindo para sejam profissionais mais qualificados.