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EXPERIÊNCIAS DE DISCENTES DO PET SAÚDE- SISVAN NA ROTINA DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE INSERIDOS NAS ESTRATÉGIAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM MACAÉ, RJ
Resumo
Na Estratégia da Saúde da Família (ESF), a informação gerada para o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) é produzida, principalmente, pelos agentes comunitários de saúde (ACS’s) que realizam, dentre as inúmeras atividades, aquelas de aferição antropométrica. As atividades de acompanhamento aos ACS’s pelos bolsistas do PET SAÚDE – SISVAN, permitem, dessa forma, que os mesmos acumulem experiências para a sua prática profissional futura. Objetivou-se apresentar as trocas de experiências e vivências dos discentes do projeto PET Saúde SISVAN no acompanhamento dos ACS’s, inseridos nas Estratégias de Saúde da Família de Macaé, às crianças menores de sete anos. Procedimentos Metodológicos: Realizou-se um estudo qualitativo, a partir da análise do discurso dos discentes, bolsistas e voluntários do Projeto denominado PET SAÚDE – SISVAN, no período de abril a maio de 2011. O pesquisador, em uma reunião de grupo, previamente agendada, trocou experiências e vivências sobre as atividades desenvolvidas em ESF’s visitadas. A reunião foi conduzida de forma orientada, ou seja, o pesquisador solicitou que cada um dos colegas relatasse suas experiências positivas e negativas no acompanhamento das atividades dos ACS’s. As respostas foram anotadas e depois analisadas. O referencial teórico-filosófico utilizado foi a análise crítica do discurso (ACD). Participaram da reunião 07 (sete) bolsistas do projeto PET SAÚDE – SISVAN, que acompanharam os ACS’s em 06 (seis) ESF’s. Foram consideradas experiências positivas e negativas para análise do discurso dos bolsistas. Verificou-se que a maior parte dos bolsistas relatou experiências positivas, como: “Estava acompanhando duas ACS’s na pesagem de crianças, nas visitas domiciliares (VD). Quando chegamos em uma das casas, além das crianças observamos uma idosa bem debilitada e triste, que precisava fazer uma operação mas não tinha condições financeiras para pagar o transporte. As ACS’s se mobilizaram e conseguiram recursos para ajudar a idosa”. Dentre as experiências negativas, pode-se destacar: “Numa ESF, ao acompanhar duas ACS’s em visita domiciliar, as mesmas constataram que a balança estava desregulada, uma em 500 gramas para mais e outra 100g. As ACS’s decidiram fazer a média dos valores”. As experiências adquiridas pelos bolsistas têm proporcionado maior reflexão sobre sua futura prática profissional e preparo para atuação no campo da Saúde Pública, contribuindo para sejam profissionais mais qualificados.