Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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DESDOBRAMENTOS DA DOENÇA DE ALZHEIMER NA DIMENSÃO
Ester Mendes Silva, Regina Pedroso Talim, Thais Custodio Pinto, Maria Fatima Teles

Resumo


INTRODUÇÃO O aumento do envelhecimento populacional tem sido observado, primeiramente, nos países desenvolvidos e, mais recentemente nos países subdesenvolvidos. (SENA; GONÇALVES, 2008). Nesse contexto há um aumento expressivo das doenças crônico-degenerativas. Dentre elas destaque-se a Doença de Alzheimer (DA) (FREITAS et al. 2008. LEMOS; GAZOLLA; RAMOS, 2006). Com a progressão da doença, o portador de Doença de Alzheimer fica totalmente incapacitado de realizar o autocuidado (ROACH, 2003). Para Sena e Gonçalves (2008), o familiar, ao se comprometer em dispensar cuidados ao indivíduo, com a doença de Alzheimer, assume uma responsabilidade que acaba por repercutir em sua saúde física, emocional e social. OBJETIVO Descrever os impactos negativos que a Doença de Alzheimer produz na vida do cuidador familiar. METODOLOGIA Utilizamos um estudo bibliográfico entre janeiro e setembro de 2011, Artigos publicados, manuais e livros publicados e indexados nas bases de dados virtuais entre 2003 A 2010.RESULTADOS Constatamos que as publicações analisadas abrangem temas variados, 40% relatam sobre o impacto que a DA pode provocar ao cuidador. As dificuldades encontradas para planejar os cuidados e os afazeres. Embaraço para o autocuidado e a alteração da qualidade de vida. 26,66% mencionam sobre a importância da convivência com o portador de DA, as descobertas sentimentais e o ponto de vista do cuidador familiar. 13,33% descrevem o perfil do cuidador de idosos dependentes. 13,3% falam sobre o processo de envelhecimento e as possíveis conseqüências. 6,66% referem-se sobre as fases da doença e verifica o perfil do doente analisando se este interfere em sua habilidade.CONSIDERAÇÕES FINAIS O papel do cuidador é indispensável no contexto saúde-doença, ser o único cuidador torna-se desgastante o ato de cuidar, por isso é relevante haver qualidade em processo de cuidados, tanto para o doente quanto para o cuidador, visto que, as ocorrências e mudanças de hábitos alteram a sua qualidade de vida. É necessário que se conheça o perfil de cada cuidador, contemplando sua história de vida, as condições sociais em que vivem e como se comportam diante do processo da doença para que o trabalho da equipe multiprofissional tenha bons resultados, portanto é indispensável à continuidade de estudos com os cuidadores informais a fim de encontrar melhores formas de contribuir durante o ato de cuidar e se autocuidar.