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Diabetes e hipertensão são consideradas doenças crônicas emergentes devido a transição demográfica e epidemiológica atual dos brasileiros, resultante do envelhecimento populacional e dos hábitos de vida. Neste sentido, a enfermagem possui importante papel no cuidado a estas patologias por meio do seu trabalho direcionado prioritariamente à promoção da saúde. Este estudo objetivou conhecer a produção científica sobre diabetes e hipertensão, desenvolvida pela enfermagem na saúde coletiva, na literatura nacional, nos últimos 15 anos. Realizou-se uma revisão integrativa em cinco fases: formulação e identificação do problema, coleta de dados, avaliação dos dados, análise e interpretação dos dados coletados e, apresentação dos dados. O levantamento bibliográfico ocorreu nas bases de dados SCIELO, BEDENF e LILACS, com os descritores: enfermagem, diabetes ou hipertensão e saúde coletiva. Obteve-se de treze artigos, que foram identificados nas categorias: Epidemiologia: evidencia a prevalência e incidência de doenças crônicas de acordo com perfil da morbi-mortalidade da população, mantendo-se como prioridade na saúde pública; Etiologia: destaca principais fatores condicionantes e de risco no desenvolvimento das patologias em estudo, enfatizando a relevância das ações de prevenção e adesão ao tratamento; Atuação da enfermagem: destaca o papel do enfermeiro na assistência do indivíduo hipertenso e diabético, por meio da investigação e avaliação do perfil, e organização do trabalho na equipe multiprofissional; e Promoção da saúde: elaboração de estratégias visando melhor adequação e aderência ao tratamento, favorecimento o autocuidado e co-responsabilidade da população por meio da educação em saúde. A produção científica demonstra enfermarias que organizam seu trabalho a partir das necessidades emergidas, atuando na promoção da saúde e educação em saúde, que contribui na redução da incidência/prevalência de doenças crônicas. O trabalho em equipe e as estratégias realizadas com a comunidade visam a resolutividade do trabalho proposto/desenvolvido na atenção básica, junto à participação dos órgãos públicos por meio das políticas públicas, a fim de ampliar compreensão social dos fatores que envolvem estas patologias. Logo, é relevante destacar a responsabilidade à saúde que compreende envolvimento dos gestores, trabalhadores de saúde e indivíduos, pois o trabalho coletivo favorece adesão aos programas propostos na saúde pública.