Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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Fatores de risco modificáveis em idoso hipertensos participantes de grupo de envelhecimento ativo
Gilvânia Melo da Rocha, Paula Vanessa Araújo Silva, Mychel Jackson Araújo Gomes, Filipe Aragão Nunes Dantas do Nascimento, Reijane Aquino Veloso, Lívia Michelle Cardoso Lima, Darllyana de Sousa Soares, Semira Selena Lima de Sousa, Michelle Vicente Torres, Adriana Silva Loureiro, Aurilene Soares de Sousa

Resumo


Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) constitui-se em um dos principais fatores de risco cardiovascular e o principal fator para o Acidente Vascular Encefálico (AVE). Estima-se que o AVE seja responsável por 10% das 55 milhões de mortes que acontecem a cada ano, tornando-se a segunda causa de morte no mundo. Modificações de estilo de vida são de fundamental importância no processo terapêutico e na prevenção da hipertensão. Alimentação adequada, sobretudo quanto ao consumo de sal, controle do peso, prática de atividade física, tabagismo e uso excessivo de álcool são fatores de risco que devem ser adequadamente controlados, visto que somente o uso de doses progressivas de medicamentos não são suficientes para o alcance dos níveis de pressão arterial recomendados. Objetivos: Avaliar os fatores de risco modificáveis de idosos hipertensos participantes de um grupo de envelhecimento ativo na comunidade. Métodos: Estudo analítico do tipo transversal, realizado com treze idosos hipertensos, investigando fatores de risco modificáveis para desenvolvimento de doenças crônicas: alimentação não saudável, inatividade física, consumo abusivo de álcool e tabagismo. Foram utilizados os instrumentos validados: IPAQ, questionário internacional de atividade física; Teste de alimentação saudável; AUDIT, teste para identificação de problemas relacionados ao uso de álcool; e ainda a investigação de tabagismo elaborado pelos autores da pesquisa. Resultados: Com relação a atividade física: 46,15% caracterizaram-se insuficientemente ativo, 23,08% sedentários, 15,38% ativos e 15,38% muito ativos. Com relação a alimentação 92,31% possuem alimentação saudável, 7,69% alimentação regular. O consumo de álcool apresentou que 84,61% são abstêmios, e 13,38% consumo de baixo risco. Em relação ao tabagismo: 84,61% nunca fumaram e 15,38% são ex-fumantes. Conclusão: a pesquisa revelou que os fatores investigados apresentam pouco risco aos indivíduos entrevistados, demonstrando que a participação de grupos de envelhecimento ativo promove maior conhecimento acerca dos riscos de hábitos não saudáveis, estimulando a mudança dos mesmos em busca de melhor qualidade de vida.