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Fatores de risco modificáveis em idoso hipertensos participantes de grupo de envelhecimento ativo
Resumo
Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) constitui-se em um dos principais fatores de risco cardiovascular e o principal fator para o Acidente Vascular Encefálico (AVE). Estima-se que o AVE seja responsável por 10% das 55 milhões de mortes que acontecem a cada ano, tornando-se a segunda causa de morte no mundo. Modificações de estilo de vida são de fundamental importância no processo terapêutico e na prevenção da hipertensão. Alimentação adequada, sobretudo quanto ao consumo de sal, controle do peso, prática de atividade física, tabagismo e uso excessivo de álcool são fatores de risco que devem ser adequadamente controlados, visto que somente o uso de doses progressivas de medicamentos não são suficientes para o alcance dos níveis de pressão arterial recomendados. Objetivos: Avaliar os fatores de risco modificáveis de idosos hipertensos participantes de um grupo de envelhecimento ativo na comunidade. Métodos: Estudo analítico do tipo transversal, realizado com treze idosos hipertensos, investigando fatores de risco modificáveis para desenvolvimento de doenças crônicas: alimentação não saudável, inatividade física, consumo abusivo de álcool e tabagismo. Foram utilizados os instrumentos validados: IPAQ, questionário internacional de atividade física; Teste de alimentação saudável; AUDIT, teste para identificação de problemas relacionados ao uso de álcool; e ainda a investigação de tabagismo elaborado pelos autores da pesquisa. Resultados: Com relação a atividade física: 46,15% caracterizaram-se insuficientemente ativo, 23,08% sedentários, 15,38% ativos e 15,38% muito ativos. Com relação a alimentação 92,31% possuem alimentação saudável, 7,69% alimentação regular. O consumo de álcool apresentou que 84,61% são abstêmios, e 13,38% consumo de baixo risco. Em relação ao tabagismo: 84,61% nunca fumaram e 15,38% são ex-fumantes. Conclusão: a pesquisa revelou que os fatores investigados apresentam pouco risco aos indivíduos entrevistados, demonstrando que a participação de grupos de envelhecimento ativo promove maior conhecimento acerca dos riscos de hábitos não saudáveis, estimulando a mudança dos mesmos em busca de melhor qualidade de vida.