Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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FATORES RELACIONADOS À VACINAÇÃO DE ADOLESCENTES EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE SALVADOR – DÚVIDAS E ANSEIOS
Luciana Aguilar Santos, Suzane Tinel Gonzaga de Jesus, Gabriela de Almeida Neves, Eloína Santana, Ridalva Dias Martins Felzemburgh

Resumo


INTRODUÇÃO- Segundo Baltalai et al (2007) a imunização é considerada instrumento da medicina preventiva desde o final do século XVIII, e incontestavelmente, representa a estratégia de saúde com maior impacto da redução da morbimortalidade de doenças infectocontagiosas, resultando em melhor qualidade de saúde para uma comunidade. No entanto, ainda existem fatores, como a escassez de informação, a existência de mitos e a dificuldade de acesso aos serviços de saúde, que dificultam a vacinação da população, principalmente entre adolescentes. De acordo com Araújo et al (2010) em virtude da baixa cobertura vacinal e da elevada susceptibilidade a algumas doenças imunopreveníveis, os adolescentes são considerados pelo Programa Nacional de Imunização, como grupos prioritários. OBJETIVOS: Analisar o conhecimento que os adolescentes possuem sobre vacinas, identificar mitos e verdades comuns a este grupo relacionados à imunização, identificar fatores associado a não adesão a vacinação e analisar a cobertura vacinal neste grupo, segundo informações coletadas. MÉTODOS: O estudo foi realizado no Município de Salvador, capital do Estado da Bahia, em uma escola pública, com alunos da 5ª série do ensino fundamental. O universo de adolescentes foi de 61. Aplicou-se questionário semi-estruturado para se conhecer a instrução desta população com o tema em questão. Os dados foram analisados pelo banco de dados... RESULTADOS: durante a aplicação do questionário e análise dos dados, percebeu-se que, 47,5% dos adolescentes entendiam que as vacinas eram utilizadas como estratégia de prevenção, e que 28% declararam não saber sua finalidade. Em relação ao que impediria este jovem de se vacinar o principal motivo apontado por eles foi o medo de sentir dor, declarado por 33,33% dos adolescentes. CONCLUSÃO: uma falta de esclarecimento, e possível distanciamento entre adolescentes e a estratégia de saúde da família, pode desencadear em falta de informações, ou obtenção das mesmas incorretas, favorecendo a tomada de decisões por parte dos jovens, que justificam dados como baixa cobertura vacinal nesta faixa etária. Achados deste estudo apontam para uma parceria entre os serviços de saúde e a escola, funcionando como uma rede, para fortalecer a estratégia de imunização e ampliar a cobertural vacinal nesta população. Palavras- Chave: cobertura vacinal, adolescentes, imunização.