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O processo histórico em que a Fisioterapia foi concebida traduz a lacuna existente na percepção da população e dos profissionais quanto a sua atuação na Atenção Primária à Saúde. Inicialmente de caráter reabilitador, a Fisioterapia hoje vê a necessidade de entender os princípios que norteiam o SUS a fim de estabelecer sua práxis contextualizada com as novas necessidades de saúde. OBJETIVO. O presente estudo aborda a integralidade e sua aproximação ao novo cenário da Fisioterapia voltado para a Saúde Coletiva. METODOLOGIA. Este trabalho trata-se de uma revisão narrativa de literatura realizada em bases de dados virtuais e em livros de referência em Saúde Pública. RESULTADOS. A integralidade enquanto princípio do Sistema Único de Saúde busca garantir ao indivíduo uma Assistência à Saúde que transcenda a prática curativa contemplando o usuário dos serviços em todos os níveis de atenção e considerando o sujeito inserido num contexto social, familiar e cultural. Sendo assim, as atribuições da Fisioterapia encontram-se especialmente interligadas às ações da Saúde Pública, destacando, portanto a necessidade de sua inserção na Equipe de Saúde da Família. Atualmente percebemos que as transições demográficas e epidemiológicas caminham no sentido de inserir o fisioterapeuta na equipe do PSF, pelas necessidades e possibilidades que este oferece na promoção de saúde, prevenção de agravos, tratamento e reabilitação. CONCLUSÃO. Associar, portanto, a equipe de Saúde da Família à Fisioterapia é imprescindível pela interdependência existente entre esses profissionais na Atenção Primária, em busca de ações integradas para que a saúde da população usuária esteja ao nosso alcance.