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Introdução: A atenção ao idoso é uma prioridade emergente no Brasil, visto o aumento significativo desta faixa etária, tornando, assim, necessário se criar alternativas que, de fato, respondam às necessidades deste grupo populacional. Segundo dados divulgados pelo IBGE (2010), a razão de sexo da população idosa do município é bastante diferenciada, existindo 61,2% de idosos do sexo feminino contra 38,8% do sexo masculino. O objetivo do presente estudo é identificar o perfil da vítima e do agressor envolvidos no caso de violência. Descrever os tipos de violência mais comuns aos idosos. Analisar os procedimentos realizados após o ato de violência e a evolução do caso, com base na necessidade do idoso. Metodologia: Pesquisa quantitativa e descritiva. A amostra congrega 21 fichas de indivíduos com 60 anos ou mais, que sofreram algum episódio de violência e foi realizada uma notificação no período de Janeiro de 2009 a Maio de 2011. Resultados: A maioria dos idosos estudados é do sexo feminino (80,9%), a cor parda foi a mais encontrada (47,7%), e o estado civil casado (38,1%). Esse perfil demonstra que a questão de gênero, violência contra a mulher, continua predominando também nesta faixa etária. Quanto às agressões, estas foram praticadas, principalmente, por filhos (33,5%), amigos (23,9%) e genros/noras (19,2%). Cabe ressaltar que um fator de risco que influência no aumento da violência domiciliar é o grau de dependência/vulnerabilidade em que esse idoso se encontra. Finalizando, este estudo investigou as iniciativas adotadas nas situações de violências comunicadas pela ficha de notificação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação-SINAN, identificando como fundamental que o profissional de saúde acompanhe o caso e tome para si a responsabilidade de acolher a pessoa em suas demandas, com responsabilidade e resolutividade, de acordo com cada situação. Palavras Chaves: Idoso, gênero, violência, perfil de Saúde.