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Em razão dos altos índices de infestação do Aedes aegypti no município do Rio de Janeiro desde a década de 1980, e também devido à complexidade na cobertura das ações executadas pelos agentes de vigilância em saúde (AVS) a SMSDC-RIO, através do Programa Municipal de Controle da Dengue, tem buscado permanentemente a adoção de estratégias de promoção da saúde com vistas a intensificação das ações de prevenção e mobilização social para o controle do dengue nas 10 Áreas de Planejamento (AP) do município. As principais estratégias conceituais e educativas abordadas neste trabalho se dão a partir da normatização e da ação do poder público (SMSDC), através de Decretos Municipais, impressos informativos e da Ouvidoria Municipal onde preconizasse o controle da dengue, principalmente, através da participação e da mobilização, considerando também, a necessidade das visitas domiciliares através das ações operacionais dos agentes de vigilância em saúde (AVS) e a utilização de larvicidas (tratamento químico) nos locais com incidência e ocorrência de focos do Aedes aegypti. Este trabalho também é parte resultante da reflexão e pesquisa bibliográfica a partir do Curso de Especialização em Promoção de Espaços Saudáveis e Sustentáveis (CEPESS) da Escola Nacional de Saúde Pública da FIOCRUZ e suas respectivas abordagens nos campos da saúde, ambiente, sociedade, sustentabilidade e os possíveis impactos e transformações sociais e ambientais relacionados com as conseqüências na promoção da qualidade de vida da população. A pesquisa foi norteada através de artigo temático publicado em 2002 com ênfase nas ações educativas de controle da dengue no município do Rio de Janeiro “Controle da Dengue no Município do Rio de Janeiro – Ações Integradas e Participativas” abordando as metodologias norteadoras das práticas operacionais e educativas no trabalho entre 2000 e 2002 destacando um Projeto Piloto da SMSDC da época denominado como Nova Estratégia de Controle da Dengue (estratégia com utilização de larvicida biológico BTI) e com investimento pedagógico nas chefias e nas equipes de campo, além da inclusão da população nas ações de monitoramento e mobilização social. A revisão bibliográfica atual possibilitou a análise de 31 artigos científicos com ênfase no controle da dengue através de ações diferenciadas e intersetoriais, com ênfase nos componentes educativos e de mobilização, como também, a partir de Decretos Oficiais que preconizam posturas e procedimentos acerca do controle vetorial. Este trabalho, também, analisa e identifica os esforços técnicos das áreas de Atenção, Promoção e Vigilância em Saúde da SMSDC com vistas a sustentabilidade e a intersetorialidade das ações de enfrentamento da dengue no município do Rio de Janeiro.