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Introdução: A pediculose, também conhecida como piolho é uma ectoparasitose do couro cabeludo que atinge muitas crianças, principalmente quando em aglomerações e em populações carentes. É um fato incômodo que a maioria das creches enfrenta. Observando este fato realizou-se uma atividade educativa para as crianças matriculadas numa creche municipal do Rio de Janeiro. Objetivos: fornecer informações sobre a pediculose, verificar a compreensão das crianças sobre o tema, estimular a participação na atividade, ofertar para crianças pentes apropriados para extração de lêndeas. Metodologia: Foi realizado na brinquedoteca com exposição da música tema pela equipe de enfermagem (3 enfermeiras, 2 acadêmicas bolsistas e 3 estudantes de enfermagem), através de uma banda fictícia interagindo com o público alvo e o diálogo, para as duas turmas de crianças, com a faixa etária de 3 a 4 anos incompletos. No segundo momento, já com outra turma, da mesma faixa etária e mais completa, em quantidade de alunos, a apresentação musical e o diálogo explicativo foram realizados pela mesma equipe e as crianças estando em roda, enfatizando o entrosamento com todos os atores presentes. Os recreadores estiveram presentes no espaço, durante a exposição do tema, observando esta situação, com a responsabilidade habitual pelas das crianças e se mostraram participativos na atividade. Recursos que foram aplicados neste momento: telefone celular com sonoridade para audição da música de Bia Bedran, O piolho, 2(duas) caixa de som, 1(um) rádio e 2(dois) microfones fictícios e fantasias. Resultados: De acordo com Erikson1, as crianças estão em um estágio de aprendizado com um gasto de energia, brincando, trabalhando e vivendo sentimento de realização e satisfação, esta ação foi feita em clima de descontração, podendo avaliar o desenvolvimento cognitivo por Piaget1. Esse marco é visto através da linguagem destas crianças, nesta fase pré-escolar, onde é detectado que nos pré-escolares, através das brincadeiras, compreendem, adaptam e se desenvolvem com as experiências vividas em seu cotidiano. Conclusão: muitas parasitoses podem ser evitadas através de ações educativas prazerosas e efetivas não só envolvendo as crianças, mas também seus responsáveis. Muitas vezes fica confuso o papel de cada um no cuidado com a criança que apresenta pediculose. É preciso a difusão do conhecimento para romper a cadeia de transmissão.