Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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O PET SAÚDE NA DETERMINAÇÃO DO PERFIL DE RISCO DA POPULAÇÃO HIPERTENSA E DIABÉTICA MORADORA DO TERRITÓRIO CORONEL LEÔNCIO- NITERÓI- RJ.
Carlos Alberto de Carvalho Almeida, Jaime Everardo Platner Cezário, Ana Lúcia Eppinghaus, Marilza Cardozo Miranda, Rozidaile dos Santos Penido, Michelle Nassif de Souza, Caroline Cortat, Pedro Silveira Netto, Verônia Neves Fialho, Monique Schimidt Marques de Abreu, Camilla Tavares S. Mendonça, Juliana de Paula Monerrat, Barbara Magnago Pedruzzi, Izabela Baldow, Cristiane Machado, Vanessa Freitas, Donizete Vago Daher

Resumo


A associação de fatores de risco geradores de complicações entre hipertensos e diabéticos reforça a necessidade não só de aprimoramento do diagnóstico e tratamento destes agravos como também da abordagem integral do perfil de risco dessa população. Estes agravos somados representam, no Brasil, o maior número de hospitalizações e mortalidade. Objetivou-se identificar o perfil de risco da população hipertensa e diabética moradora do território Coronel Leôncio em Niterói- RJ. Metodologia: estudo de abordagem quantitativa, do tipo transversal. A população do estudo foi constituída hipertensos e diabéticos, moradores do território Coronel Leôncio e cadastrados no Hiperdia da Policlínica Regional da Engenhoca. Foi realizado um levantamento dos hipertensos e diabéticos cadastrados no Hiperdia da PRE moradores do território Coronel Leôncio; e aplicação de questionário, que levantou o perfil sócio-demográfico, condição de saúde e fatores de risco associados aos agravos. Os dados foram descritos a partir da apuração de frequências simples absolutas e percentuais, e gerenciados no software Epi-info 2000. Resultados/Produtos: Os dados obtidos mostraram que existem 347 usuários portadores desses agravos e que 198 utilizam a Policlínica para atender suas necessidades de saúde. Distribuição por sexo: 22,4% de homens e 77,6 de mulheres; distribuição por agravo: 74,1 % só hipertensos; 3,8 % só diabéticos e 22,1% são portadores das duas patologias. Fatores de risco: 33 são tabagistas; 88 sedentários e 81 com sobrepeso. Em relação a complicações, 11 (4,1%) sofreram IAM, 13 (4,9%) AVC; 9 (3,4%) outras coronariopatias; 3 (1,1%) pé-diabético; 5 (1,9%) doença renal. Constatamos que 100% dos usuários usam medicação fornecida pela policlínica para o controle de seu agravo, Conclusão: O estudo possibilitou a atualização dos dados dos usuários no Hiperdia da PRE. A hipótese de que a HÁ e DM em moradores do território poderiam ser problemas relevantes de saúde foi confirmada. Contribuições: O trabalho apontou problemas sociais e outros agravos existentes no território, possibilitou a revisão da afetividade da oferta de ações de saúde e indicou a necessidade de ampliação da estrutura física do serviço para o interior da comunidade estudada. O trabalho multiprofissional, interdisciplinar e intersetorial, preconizado pelo PET, foi um desafio assumido e concretizado pelos integrantes do Projeto.