Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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O COMPORTAMENTO DO ENFERMEIRO NO PARTO HUMANIZADO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Thais Cordeiro Fonseca, Monique Gonzalez, Clarissa Gonçalves Silva, Diva Leão

Resumo


CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA: O Ministério da Saúde garante a assistência à adolescente grávida, tanto no pré-natal como no parto e pós-parto. A formação de enfermeiros atuantes em saúde da mulher deve ser composta por qualidade, competência assistencial e encargo afetivo e sensível, para que assim a idéia de humanização seja factual. Tenta-se perceber o que seria o parto humanizado da perspectiva do enfermeiro e o entendimento sob a visão da mulher que está recebendo a assistência de enfermagem. A intenção do parto humanizado é justamente tornar humano este processo instintivo e natural, que foi gradativamente medicalizado e hospitalizado. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: Docentes da disciplina de Enfermagem em Saúde da Mulher II durante o Ensino Teórico Prático no Hospital Maternidade Oswaldo Nazareth, do Curso de Graduação em Enfermagem e Licenciatura da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade Federal Fluminense, no período entre agosto e setembro de 2011 elegem público-alvo composto de adolescentes internadas no Hospital Maternidade Oswaldo Nazareth. Evidencia-se o posicionamento da enfermagem, que incentiva e promove a humanização deste processo, assistindo a mulher que vai dar a luz, através de uma óptica biopsicossocial, ou seja, esta possui histórias, dores, inseguranças, medos e ansiedades. Observa-se cuidados que diminuem morbimortalidade, assistência compreensiva do tempo de cada mulher, seja este referente ao intervalo das contrações ou aos períodos de recomposição pelo esforço do trabalho de parto. No parto e no puerpério presenciamos a humanização. EFEITOS ALCANÇADOS: Com este relato subsidia-se discentes na sistematização do cuidado em enfermagem no parto, pré-parto e puerpério, através da construção de postura crítica sobre a forma como a mulher é assistida durante o parto. RECOMENDAÇÕES: Percebe-se que essas adolescentes, mulheres e ao mesmo tempo mães, sentiam-se acolhidas e respeitadas neste momento do parto. O profissional de enfermagem deve estar qualificado, posicionar-se como educador e comprometer-se com no âmbito pessoal e profissional, assim recebem a mulher com respeito, ética e dignidade, incentivam o auto-cuidado, fazendo com que a mulher tenha capacidade de gerenciar a própria vida, ou seja, torne-se protagonista de sua história e se aproprie dos direitos de mulher e cidadã. Descritores: Parto, Humanização e Enfermagem.