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Autores: Eloisa Leal da Hora, Dinair Leal da Hora, Michele Machado Meirelles de Barros, Odilio de Souza Lino, Claudia Teresa Vieira de Souza.Introdução: O presente trabalho é resultado de uma pesquisa intitulada “A Museologia como elemento de difusão e popularização da Ciência, da Saúde e do Ambiente”. Está integrado ao projeto “Atividades Complementares em Saúde e Ambiente do Grupo de Estudo em Epidemiologia e Prevenção das Doenças Infecciosas e Parasitárias: uma iniciativa de difusão e popularização da ciência”, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro/FAPERJ e desenvolvido no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas/IPEC da Fundação Oswaldo Cruz/Fiocruz. Objetivos: Divulgar o conhecimento científico através de visitas a exposições científicas, centros e museus de ciência, e avaliar o impacto desta abordagem junto aos participantes, como estratégia educativa em saúde. Método: Trata-se de um estudo no âmbito da saúde e ambiente, com atividades desenvolvidas em museus/centros de ciências, que vêm assumindo importância crescente no processo educativo. A população-alvo foi constituída por pacientes, amigos/familiares e trabalhadores do IPEC/Fiocruz. As visitas foram documentadas por fotos, mediante a autorização por escrito dos participantes. Os espaços para as visitas foram sugeridos em reuniões promovidas pela Associação de Pacientes Lutando pra Viver Amigos do IPEC. Foram utilizados como instrumentos de coleta de informações questionário e grupo focal em que os participantes apontaram o significado das aprendizagens realizadas nas visitas e sua relação com a promoção da saúde. Resultados: Em 2011 foram realizadas visitas ao Museu de Anatomia da Faculdade de Medicina de Petrópolis (Maio); ao Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), (Julho) e ao Espaço Cultural da Marinha (Setembro) nas quais participaram 45 sujeitos em cada uma. Analisamos as informações obtidas que indicaram que os participantes consideram tanto o museu quanto os centros culturais, importantes ferramentas de aprendizado, principalmente se trabalhado em conjunto com as instituições formais de ensino e que nesses espaços contribuem para a promoção do bem estar, para a motivação e valorização da autoestima e, consequentemente, para a promoção da saúde. Conclusão: Essas iniciativas vêm contribuindo para a divulgação e a popularização da ciência de pessoas, sejam eles portadores de doenças (sejam infecciosas ou não) e trabalhadores participantes dessas atividades educativas, promovendo transformações no comportamento humano, promovendo a melhoria na sua qualidade de vida e cidadania. Palavras-chave: educação em saúde; ciência e saúde; museu; museologia; centros culturais