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INTRODUÇÃO: Ao abordarmos a concepção de atenção básica da saúde é necessário mencionar os fundamentos de integralidade, qualidade, equidade e participação social, o que nos remete aos princípios da promoção da saúde, que teve seu conceito amplamente discutido em conferências internacionais como em Ottawa em 1986, Adelaide em 1988 e Sundsval em 1991. O Brasil vem avançando em ações e estratégias nas intervenções sanitárias mais efetivas e nas políticas públicas de saúde, que teve como marco a institucionalização do Sistema Único de Saúde em 1990, através das leis 8.080/90 e 8.142/90 (BUSS, 2000). Em 1994 para atender aos preceitos do SUS foi a implementada a estratégia da saúde em família (ESF), seguida, em 2008, da criação do núcleo de apoio à saúde familiar (NASF), com o objetivo de melhorar a atenção básica (FLORINDO et al., 2009). O profissional de Educação Física, inserido nessa equipe, tem por objetivo trabalhar junto aos outros profissionais da área da saúde na busca pelo empoderamento do cidadão, transformando o individuo no aspecto social e político, dentro de sua comunidade. OBJETIVO: O objetivo do estudo foi verificar as representações sociais do profissional de Educação Física pelos Agentes de Saúde da Família (ASF) do Município de São João do Meriti. MÉTODO: O referencial teórico-metodológico de suporte dessa pesquisa foi fundamentado na Teoria das Representações Sociais (TRS) formulada por Moscovici (1978, 2001). Participaram do estudo 11 ASF, respondendo a uma entrevista individual, interpretada através da análise de conteúdo de Bardin (1977). RESULTADOS: Através dos resultados encontrados foi possível perceber que as representações sociais do trabalho do profissional de Educação Física para os AFS ainda estão muito ligadas à prática de exercícios físicos como prevenção de doenças ou simplesmente como recreador com o objetivo de ocupar as crianças e jovens em seu tempo ocioso. CONCLUSÃO: Para os ASF a inclusão dos profissionais de Educação Física é importante para o dia a dia da ESF, criando oportunidade para os adscritos praticarem exercícios físicos já que não possuem muitas opções. No entanto o profissional de Educação Física pode desenvolver ações que vão além das práticas corporais, sendo mais uma possibilidade de vínculo dessa população à ESF. Para tanto, tornam-se necessárias intervenções dentro do ambiente e da cultura em que vivem, construindo uma identidade positiva do território.