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Caracterização do problema: Com o processo de envelhecimento ocorre o declínio das funções físico-funcionais e mudanças de caráter social e psicológico, levando a possíveis limitações e necessidades peculiares dos idosos. Essas mudanças exigem que os profissionais das diferentes áreas adquiram conhecimentos e capacitem-se, com a finalidade de garantir uma melhor qualidade de vida a esta população. A gerontologia visa capacitar e atualizar os profissionais e acadêmicos de diversas áreas para atuarem em caráter interdisciplinar e multiprofissional, tornando-os capazes de identificar e atuar precocemente nas necessidades da pessoa idosa. Descrição da experiência: O curso de capacitação multiprofissional em gerontologia foi criado com o intuito de ensinar e atualizar alunos de graduação e pós-graduação, a fim de contribuir para o desenvolvimento de competências mínimas frente às novas demandas dessa população. Com duração de três meses, o curso contou com ministrantes de dez cursos de graduação das áreas da saúde, humanas e exatas. Foram abordados temas como envelhecimento populacional, nutrição na terceira idade, considerações jurídicas, saúde bucal, acessibilidade, utilização de medicamentos, aspectos psicológicos entre outros. Ao final do curso foi realizado um workshop, onde os alunos apresentaram ações para melhoria e integralidade do atendimento ao idoso. Efeitos alcançados: Os alunos puderam entender a importância do trabalho multiprofissional e interdisciplinar para que possam identificar fatores de risco e necessidades dos idosos, podendo relacionar as diferentes profissões as problemáticas e assim realizar medidas preventivas, de manutenção e de suporte para a população idosa, e com isso desenvolveram habilidades e competências para lidar com as particularidades desta população. Recomendações: Cursos de capacitação em gerontologia, além de sua inserção temática nas disciplinas curriculares dos cursos de saúde, devem ser incentivados visando melhor atender as necessidades da grande demanda de população idosa já existente, e que tende a crescer a cada ano no Brasil e no mundo. Garantir a autonomia do idoso é salutar e imprescindível para a qualidade de vida desta parcela da população; é responsabilidade de todo profissional da saúde e compete a todos os níveis de atenção em saúde.