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A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é a patologia vascular mais prevalente do mundo. Seu tratamento é complexo, pois envolve o uso diário de medicamentos, mudanças de vida que incluem a prática de hábitos saudáveis e a cessação de outros. Na atualidade os níveis de adesão a mudanças de modos de vida são baixos e tendem a ser inversamente proporcionais ao tempo de tratamento. As Agentes Comunitárias de Saúde (ACS) são um meio de incentivo para a manutenção dos hábitos saudáveis, pois estão em contato diário com a população e seu meio social. Descrição da experiência: No dia 22 de outubro de 2011 as ACS de 2 unidades de saúde de Chapecó foram deslocadas até a Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó) para realizarem oficinas sobre atividade física e dieta. O momento relacionado à atividade física aconteceu ao ar livre. Foi realizada explanação sobre exercício físico e a prática composta por treino respiratório, alongamentos individuais, em dupla e em grupos, exercícios aeróbios com caminhada estacionaria, após caminhada orientada e para finalizar simulação de pular corda. No encerramento fizemos relaxamento com exercícios de Yoga. A oficina sobre dieta ocorreu na cozinha dietética. As ACS foram divididas em grupos e com orientações dos coordenadores cozinharam a partir de um cardápio previamente escolhido. Os pratos preparados foram macarrão ao molho sugo, salada de alface, cenoura e suco de limão utilizando temperos, produtos orgânicos e pouco sal. Efeitos alcançados: Percebemos com as oficinas articulando conteúdos teóricos a situações práticas possibilitaram que as ACS assimilassem o conhecimento associando à sua rotina no território, referindo uma maior concretude quando necessitam conversar sobre alimentos saudáveis, dieta hipossódica, realização de caminhadas conseguindo maior efetividade na realização das atividades, quando comparadas com capacitações que privilegiam atividades apenas teóricas. Entendemos que esta resposta se deve ao atrativo maior de atividades onde os sujeitos se sentem envolvidos no processo, como no caso destas oficinas. Recomendações: Realização de mais oficinas utilizando metodologias que possibilitem atividades práticas e com mais especificidade ao público trabalhado, que o planejamento destas envolva a equipe de saúde e que aconteça a partir de situações do território e das questões epidemiológicas e sociais do mesmo.