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INTRODUÇÃO: Hoje, cada vez mais a ação da Universidade é vista como algo que deve extrapolar suas atividades intra muros. O enfermeiro é visto também, para além da assistência que presta, como um educador que, por estar inserido em grupos de debates e em suas práticas, está educando e sendo educado. A universidade e o seu espaço de trabalho possuem, dependendo do que se pensa em termos de gestão, função importante na socialização e construção de conhecimento para os cidadãos e o país, na promoção da saúde. Assim, são as formas de gestão estabelecidas no processo de autonomia escolar e da saúde que estruturam o trabalho nestes espaços, dando sentido ao pensar-fazer pedagógico dos trabalhadores da educação e da saúde. OBJETIVOS: Analisar as ações educativas de extensão universitária dos acadêmicos de enfermagem da EEAAC/UFF, favorecendo o sistema de redes colaborativas com o município de Oriximiná. MÉTODOS: Trata-se de um estudo exploratório com abordagem qualitativa. Para isto adotamos a dialogicidade e a escuta sensível, de acordo com Freire e Barbier, sendo realizado mapeamento, com diferentes instrumentos, sobre o município de Oriximiná, para o planejamento das atividades educativas. RESULTADOS: No que se refere à participação dos atores-multiplicadores das práticas educativas em saúde e em educação, em Oriximiná, a adoção dos procedimentos metodológicos (a relação dialógica, a gestão democrática, a metodologias de projetos, as diferentes linguagens, como forma de expressão e o reconhecimento dos saberes diferenciados presentes) no planejamento das atividades representaram a mola propulsora do processo educativo do programa, para o reconhecimento das necessidades e fazeres dos sujeitos partícipes. Para os acadêmicos de enfermagem da UFF, os procedimentos ocorreram de várias formas e com dinâmicas distintas. CONCLUSÃO: A experiência tem demonstrado a importância para a formação dos acadêmicos sobre o conhecimento de outras realidades. A estratégia metodológica faz interação entre ensino, pesquisa da população, levando a universidade para fora de seus muros, o que contribui para a formação profissional e humana de todos os envolvidos no processo educativo. Para além de atender as “carências” de conhecimentos, foi fundamental reconhecer os diferentes saberes utilizados pela comunidade em relação ao cuidar e estabelecer uma nova cultura sobre o ensinar e o aprender, ampliando o que significa ser enfermeiro/a-educador/a.