Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


Tamanho da fonte: 
Os desafios de exercer a função de Monitor em Unidades de Pronto Atendimento-UPA 24h da Secretaria de Estado de Saúde do Estado do Rio de Janeiro – SES/RJ.
Tania Catarina Sobral Soares, Alex Soares da Silva, Elson Santos de Oliveira, Roberta Esteves da Costa, Elmar Rodrigues e Silva, Olinda Fabiani Cardoso Gil, Mario Dias Teixeira, Cynthia Conceiçao Silva, Luciane Souza Santos, Patricia de Abreu Marques, Renata Cardoso Santana, Sharlene Kauati Salgado, Lourdes Dantas de Sousa Francesco, Eriane Nascimento Pinto

Resumo


Introdução: A SES/RJ criou com 14 Enfermeiros para monitorar as unidades de gestão própria de UPA’s 24h, vinculado a Assessoria de Humanização para ser um elo facilitador entre as unidades e o nível central, proporcionando o funcionamento de maneira plena para os usuários. Além de intervir nos problemas identificados pelos clientes internos, externos e monitores, atuamos para garantir a qualidade de diferentes fluxos, resultando em um atendimento seguro e humanizado. Atuamos em parceria com os gestores locais da unidade e com a gestão no nível central da SES/RJ, através dos gerentes de serviço, respeitando cada área de abrangência com a responsabilidade de representar a SES/RJ. O trabalho se dá através de visitas diárias e em casos de urgências, pois a equipe atua 24 horas para intervenção imediata. Suas ações são orientadas por um check list que resulta na criação de um relatório diário de cada unidade, enviado para os gerentes da SES. Em caso de urgência in loco, o monitor pode acionar diretamente o nível central solicitando auxílio. Há necessidade de avaliar o que a equipe enfrenta de desafio, como emergem discussões sobre os processo de trabalho e a criação de artifícios para aprimorá-lo.Objetivo: descrever alguns fatores dificultadores e facilitadores no trabalho sob a ótica de seus executores. Método: Pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa e análise de conteúdo. Participaram 12 monitores (n=100%), que responderam um questionário com 02 perguntas abertas. Resultados: 11(n=91,66%) questionários respondidos. Identificamos 22 pontos facilitadores e 36 dificultadores nas respostas. A análise foi organizada em categorias; as facilitadoras foram: acesso aos gestores; solução de problemas em parceria com as unidades; apoio da coordenação; capacitações nas unidades; assegurar os direitos dos usuários e as dificultadoras: má compreensão da proposta de trabalho pelas unidades; dificuldade de comunicação eventual entre as unidades e a equipe; resistência ao trabalho por alguns profissionais das UPA’s; alta rotatividade dos profissionais atuantes; autonomia reduzida dos monitores na ausência das coordenações locais; cobrança de resolutividade sobre pontos que fogem da gerência do grupo. Conclusão: como ferramenta da gestão, necessitamos de aprimoramento e revisões periódicas do processo de trabalho; para estreitar as relações entre nível central e coordenações das unidades para maior autonomia, na resolução de necessidades com uma comunicação resolutiva.