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Evidências na literatura especializada destacam a associação entre o consumo alimentar e a ocorrência de doenças crônicas, ressaltando a importância da nutrição como ferramenta para prevenção e controle dessas doenças. Os idosos estão sob risco nutricional como resultado de múltiplos fatores fisiológicos, sociais, econômicos e psicológicos. A presente pesquisa teve como objetivo conhecer os hábitos alimentares de idosos atendidos em um ambulatório de nutrição de uma unidade básica de saúde situada no município do Rio de Janeiro. Foi feito um estudo descritivo, exploratório, através da aplicação de um questionário de consumo alimentar habitual com 40 idosos. Comparamos os resultados com o Guia de alimentação saudável para a pessoa Idosa - um manual para profissionais de saúde, elaborado pelo Ministério da Saúde. Os resultados apontaram para a não realização das seis refeições preconizadas pelo guia; 60% dos idosos, com relação aos carboidratos, consomem a quantidade recomendada; com respeito ao consumo de legumes, frutas e verduras mais da metade dos entrevistados não consomem a quantidade ideal recomendada no documento. Os achados desta pesquisa concordam com os resultados de pesquisas em base populacional realizadas nos últimos anos no Brasil e apontam para a necessidade da educação nutricional permanente da população idosa que vem mudando seus hábitos alimentares ao longo do tempo, como consequência das mudanças demográficas, sociais, econômicas e familiares ocorridas, entre outras.