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INTRODUÇÃO. Durante o clico gravídico-puerperal a mulher passa por diversas mudanças biopsicossociais, que interferem em toda a dinâmica familiar. No puerpério especificamente, que é definido como o período que sobrevém ao parto, essas mudanças ainda estão muito acentuadas. A puérpera tem que lidar com sentimentos e sensações das mais variadas. Diante disso, é necessário que haja profissionais e insumos de saúde bem preparados e qualificados na prestação da assistência, para que essa puérpera receba todos os cuidados clínicos necessários, bem como as orientações devidas. OBJETIVO. Identificar as condições da assistência de saúde à puérpera prestada em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em Fortaleza. MÉTODOS. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, realizado em uma unidade básica de saúde de Fortaleza, no período de março a dezembro de 2011. Participaram do estudo 63 puérperas. Os dados foram organizados e analisados por meio do Statistical Package for Social Science (SPSS), versão 17.0. Foram respeitados todos os preceitos éticos e legais de pesquisas envolvendo seres humanos presentes na Resolução n.º 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). RESULTADOS. Em relação à estadia em alojamento conjunto 57(90,48%) relataram ter estado. Já quanto a visita puerperal domiciliar, apenas 6(9,52%) relataram ter recebido. 28(44,44%) realizaram revisão puerperal. Os principais profissionais de saúde que realizaram atendimento foram enfermeiro(40) e médico(25). As principais orientações que receberam foram sobre: Amamentação(62), Cuidados com Recém-nascido(61), Teste do Pezinho(60) e Consulta de Puericultura(52). E as orientações que menos foram realizadas são: Eliminações Vesicais e Intestinais(12), Cuidados com a Episiotomia(14), Deambulação(14) e Cuidados com a Mama(18). Com relação a satisfação as puérperas relataram estar: muito satisfeito 16(25,4%), satisfeito 28(44,44%), pouco satisfeito 17(26,98%), insatisfeito 1(1,59%) e muito insatisfeito 1(1,59%). CONCLUSÃO. Diante dos resultados apresentados, destacamos que a maioria recebeu atendimento em alojamento conjunto, mas não em visita domiciliar. Outro fator que merece destaque é que as orientações recebidas pelas puérperas não são completas. Mesmo com algumas falhas as clientes evidenciaram em maioria satisfação no atendimento. Dessa forma, podemos concluir que a assistência de saúde à puérpera é de qualidade, mas destaca-se que é necessário ainda significativas melhorias.