Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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PROJETO PILOTO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM UM HOSPITAL PÚBLICO DE SALVADOR-BA
Mariana Nossa Aragão, Aiara Nascimento Amaral Bonfim, Eudemeire Nunes Barbosa, Tábatha Ingrid Araújo Vieira, Luciana Santos Carneiro, Mozer Rocha Santos, Raquel Joane Rodrigues Grando

Resumo


Trata-se de um Projeto Piloto de Educação Permanente idealizado e construído durante a disciplina Educação Permanente em Saúde, por discentes do 8º período da graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Bahia no período de outubro a dezembro de 2011. O local de estudo é um Hospital Geral de grande porte localizado na capital do Estado da Bahia, Salvador, cuja clientela é usuária do Sistema Único de Saúde (SUS) e advém de diversas partes do Estado, visto que neste hospital há importantes serviços de referência para todo o Nordeste. O projeto piloto foi encaminhado para avaliação do Núcleo de Educação Permanente do referido hospital. Neste trabalho abordaremos sobre um serviço especializado no tratamento de feridas o qual se tornou referência no estado na Bahia, o Serviço de Atenção a Portadores de Feridas (SAPFe). Tal serviço encontra dificuldades para a efetiva atuação dentro e fora do hospital, dessa maneira, a criação de um protocolo de atuação se tornou uma importante estratégia visando a implantação de suas atividades, porém o reconhecimento do significado desse serviço e a importância de utilizar o protocolo não houveram satisfatória adesão, por diversos motivos que foram investigados e analisados no decorrer deste estudo. Conhecendo os objetivos e propostas de atuação do SAPFe, no qual se configura como um tratamento especializado de feridas com coberturas e substancias próprias mesmo após a alta hospitalar, parte-se para a atual dificuldade vivenciada de implementação do serviço como o mesmo se propõem. E para destrinchar essa analise é preciso entender que as ações são realizadas por pessoas dotadas de conhecimentos prévios, interesses, valores, em que cada trabalhador carrega consigo concepções acerca da saúde e de como o trabalho em saúde deve ser desenvolvido. Para isso a educação permanente em saúde surge como uma estratégia para a gestão de coletivos, objetivando discutir o processo de trabalho em cada unidade de produção, instrumentalizando os trabalhadores da saúde para gerir e organizar sua própria atuação no cotidiano. Nesta perspectiva, tem-se como objetivo deste estudo, discutir e propor um projeto piloto de educação permanente com o intuito de fomentar uma estratégia de (re) orientação do processo de trabalho multiprofissional em saúde, além de contribuir para o processo de implantação do protocolo SAPFe nas unidades hospitalares.