Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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Projeto Saúde no Bairro - PSF II Bandeirantes: Extrapolando as barreiras institucionais para a promoção da saúde
Luana Vieira Toledo, Elisa Shizuê Kitamura, Alessandra Ribeiro Souza

Resumo


A equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) II Bandeirantes, pertencente ao município de Leopoldina MG, identificou com base na análise dos dados do sistema de informação da atenção básica, uma significativa proporção de usuários hipertensos e diabéticos. Ao aprofundar a análise para a questão da territorialização, a equipe observou que uma parcela desses usuários reside a uma distância considerável em relação à unidade de saúde, sendo tal fato, por vezes, utilizado como justificativa para o não controle das patologias. A fim de minimizar a distância e levar as ações para toda a população criou-se o projeto Saúde no Bairro, cujo objetivo é promover a saúde e prevenir agravos para a população pertencente a ESF II, por meio da realização de procedimentos técnicos e de ações de educação em saúde com ênfase nos fatores de risco para a hipertensão e diabetes. As ações são desenvolvidas nas diversas microáreas, visando extrapolar as barreiras institucionais, levando a equipe para o contexto de vida da população para que as orientações sejam feitas conforme a realidade objetivando alcançar maior efetividade. O projeto iniciou-se no mês de agosto de 2011, ocorrendo mensalmente em cada microáreas, onde são realizadas as aferições de pressão arterial e glicemia, verificadas as medidas de peso, altura circunferencia abdominal e Indice de Massa Corporal (IMC), além da distribuição de kits odontológicos e orientações sobre saúde geral e bucal, assim como esclarecimento de questões relevantes sobre o acesso aos serviços prestados na unidade de saúde. Após esse primeiro momento, os usuários são estratificados por cores, sendo representados os valores considerados normais pela cor verde, os valores limítrofes pela cor amarela e os valores alterados pela cor vermelha, sinalizando um alerta. A definição por cores facilita o entendimento dos usuários, os quais muitas vezes não são alfabetizados. A análise das ações desenvolvidas evidencia um aumento na participação dos usuários, um melhor e maior acompanhamento, além do rastreamento de novos usuários doentes. A partir dessa experiência, pode-se perceber a efetividade das ações desenvolvidas junto à realidade dos sujeitos, fornecendo propostas relevantes visando a melhoria na qualidade de vida. Vale ressaltar a importância das equipes de ESF na busca pela ampliação das ações no território adscrito com vistas ao fortalecimento do vínculo, estimulando a construção da confiança e estabelecendo o acompanhamento terapêutico. A equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) II Bandeirantes, pertencente ao município de Leopoldina MG, identificou com base na análise dos dados do sistema de informação da atenção básica, uma significativa proporção de usuários hipertensos e diabéticos. Ao aprofundar a análise para a questão da territorialização, a equipe observou que uma parcela desses usuários reside a uma distância considerável em relação à unidade de saúde, sendo tal fato, por vezes, utilizado como justificativa para o não controle das patologias. A fim de minimizar a distância e levar as ações para toda a população criou-se o projeto Saúde no Bairro, cujo objetivo é promover a saúde e prevenir os agravos da população pertencente a ESF II, por meio da realização de procedimentos técnicos e de ações de educação em saúde com ênfase nos fatores de risco para a hipertensão e diabetes. As ações são desenvolvidas nas diversas microáreas, visando extrapolar as barreiras institucionais, levando a equipe para o contexto de vida da população para que as orientações sejam feitas conforme sua realidade objetivando alcançar maior efetividade. O projeto iniciou-se no mês de agosto de 2011, ocorrendo mensalmente em cada microárea, onde são realizadas as aferições de pressão arterial e glicemia, verificadas as medidas de peso, altura circunferencia abdominal e Indice de Massa Corporal (IMC), além da distribuição de kits odontológicos e orientações sobre saúde geral e bucal, assim como esclarecimento de questões relevantes sobre o acesso aos serviços prestados na unidade de saúde. Após esse primeiro momento, os usuários são estratificados por cores, sendo representados os valores considerados normais pela cor verde, os valores limítrofes pela cor amarela e os valores alterados pela cor vermelha, sinalizando um alerta. A definição por cores facilita o entendimento dos usuários, os quais muitas vezes não são alfabetizados. A análise das ações desenvolvidas evidencia um aumento na participação dos usuários, um melhor e maior acompanhamento, além do rastreamento de novos usuários doentes. A partir dessa experiência, pode-se perceber a efetividade das ações desenvolvidas junto à realidade dos sujeitos, fornecendo propostas relevantes visando a melhoria na qualidade de vida. Vale ressaltar a importância das equipes de ESF na busca pela ampliação das ações no território adscrito com vistas ao fortalecimento do vínculo, estimulando a construção da confiança e estabelecendo o acompanhamento terapêutico.