Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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PERFIL DE SAÚDE E USO DE MEDICAMENTOS EM SERVIDORES PÚBLICOS DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA DO PARANÁ: ESTUDO PILOTO
Karen Josiane Soares Pereira, Andréia Hirt Santos, Ligiane Lourdes Silva, Simone Maria Menegatti Oliveira, Mariana Mainieri Ferreira Zandoná, Claudia Ross

Resumo


Introdução. Saúde é primordial para uma boa produtividade, a presença de doenças pode levar a desgastes emocionais, dificuldade laborativa e ainda problemas nos cuidados à doença. A associação entre doenças e o uso de medicamento pode constituir uma ferramenta poderosa para minimizar o sofrimento, porém, quando utilizado de forma indevida produz efeitos indesejáveis. Objetivo. Conhecer a condição de saúde e o uso de medicamentos em servidores públicos alocados no campus de Cascavel. Método. Este trabalho faz parte do projeto QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE E ADESÃO A TRATAMENTO MEDICAMENTOSO EM SERVIDORES DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA DO PARANÁ, aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE. No piloto foram feitas entrevistas com funcionários terceirizados pela instituição, para este trabalho foram selecionados os dados sociodemográfico, condição de saúde e uso de medicamentos prescritos e por automedicação no último mês. Resultados. Foram entrevistadas 13 serventes, sexo feminino, com idade média de 43 anos e média de tempo de serviço de 21 anos. No Índice de Massa Corporal 46% apresentaram sobrepeso. Das doenças autoreferidas as mais frequentes: Lesão por Esforço Repetitivo (LER), depressão, anemia e gastrite/úlcera. 70% fazem uso de medicamento: 58% prescrito e 42% por automedicação. Os mais frequentes foram diclofenaco e paracetamol. Os valores do Índice de Complexidade Farmacoterapêutico (IFC) foram de 1-5 em 21%, 6-10 em 8% e 16-20 em 8%. Conclusão. A LER apareceu como doença mais prevalente, o que pode ser devido a atividade desenvolvida pelos sujeitos da pesquisa. Esses achados corroboram com o alto consumo de medicamentos para doenças osteomusculares. Assim, é necessário o desenvolvimento de ações voltadas à saúde do trabalhador, visando o aumento da qualidade de vida.