Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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PERFIL DO PROFISSIONAL DE NÍVEL SUPERIOR, QUE REALIZA ATENDIMENTO DE PRÉ-NATAL EM UM MUNICÍPIO MARANHENSE
Paulo Henrique Leal de Sousa, Joseneide Teixeira Câmara, Kairo Sairo Porto de Melo, Rodrigo Izidorio de Sousa, Ana Carla Marques da Costa, Francisca Layane Albuquerque Conceição

Resumo


A assistência pré-natal é fundamental para um bom resultado no ciclo gravídico-puerperal, na ausência da mesma a gestante torna-se suscetível a uma série de morbidades que ocorrem durante o período gestacional e que influenciam na mortalidade materna, fetal e neonatal principalmente nos países em desenvolvimento. O Ministério da Saúde fornece e oferece aos municípios recursos e processos para o desenvolvimento de atividades que implementem a assistência ao pré-natal. Porém o que se constata é uma baixa demanda de mulheres cadastradas e acompanhadas com o número mínimo de consultas pré-natal no município; O problema da baixa cobertura está na atuação profissional ou nas condições dadas aos profissionais que executam o pré-natal? Portanto pretendemos conhecer o perfil do profissional de nível superior que realiza atendimento de pré-natal em um município maranhense. Então realizamos uma pesquisa avaliativa com abordagem quantitativa de caráter exploratório descritivo com médicos e enfermeiros das Unidades de Saúde da Família e da Maternidade do município, que estão diretamente envolvidos na assistência pré-natal; depois da coleta de dados analisamos os dados coletados no programa Epi-Info 3.3.2. A assistência pré-natal é um dos componentes que contribuem para a redução significativa dos coeficientes de mortalidade materna e perinatal. Os coeficientes são indicadores de saúde e vêm motivando o surgimento de políticas públicas no ciclo gravídico-puerperal. Entrevistamos 17 profissionais, sendo 13 (76,5%) Enfermeiros, e 4 (23,5%) Médicos; com média de idade de 33 anos; representados em sua maioria 15 (88,20%) pelo sexo feminino; 10 (58,8%) formados a mais de 5 anos, sendo que 16 (94,1%) já possuíam algum curso de pós-graduação, e dos cursos 6 (37,5%) eram pós-graduação em Saúde da Família.Concluímos portanto que os profissionais lotados nas unidades básicas de saúde, deste município, bem com aqueles que trabalham na maternidade, possuem um formação acadêmica adequada para atenderem as gestantes que procurarem os serviços de saúde.