Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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POLÍTICA DE SAÚDE BUCAL: LIMITES E POSSIBILIDADES NO MUNICÍPIO DE SALVADOR
Tamily Freitas Santos Lopes, Anny Karoliny das Chagas Bandeira, Gabriele Paixão, Carmile Oliveira, Mariana Matos, Ednalva Heliodoro, Milena Vaz, Queuam Oliveira

Resumo


As ações em saúde bucal tiveram seus primeiros registros no século XIX, onde eram realizadas apenas ações paliativas e onde a odontologia começava a ser considerada uma profissão sanitária no Brasil. Na metade final do século XX, algumas ações como fluoretação das águas de abastecimento público foram realizadas com o intuito de diminuir os agravos da população. Através da Constituição de 1988 houve o surgimento do Sistema Único de Saúde, paralelo a este fato, surgiu uma política específica para a odontologia, o Programa Nacional de Prevenção da Cárie Dentária – PRECAD. Com o desdobramento ligado a implementação da Política Nacional de Saúde Bucal, apresenta-se então, o Brasil Sorridente a partir de 2003, visando avanços para a melhoria da organização do sistema de saúde. Este trabalho trata-se de um estudo exploratório descritivo com abordagem qualitativa. O estudo foi realizado primeiramente com a coleta de dados históricos sobre a Política de Saúde Bucal no Brasil, e em seguida foram coletados dados na Secretaria Municipal da Saúde de Salvador. A coleta de dados ocorreu nos meses de novembro e dezembro de 2011. O estudo teve a finalidade de identificar e analisar os limites e possibilidades da Política de Saúde Bucal no município de Salvador. Diante dos objetivos da Política que são: promoção, prevenção e tratamento, formulam-se a idéia de vincular-se a atenção primária da saúde almejando inserir-se na Estratégia de saúde da família (ESF) para assim ampliar o acesso. Apesar das limitações, os avanços são notáveis, pois a Política de Saúde Bucal evolui de que todo problema bucal era motivo para extração dentária, entretanto, hoje se entende que a boca faz parte da saúde e do bem estar dos usuários; houve ampliação, mesmo que modesta, ao acesso a população aos centros de atendimento bucal; houve um aumento nas propostas de prevenção e promoção da saúde e essa idéia está em crescimento. Nota-se que existe um novo horizonte para a Política de Saúde Bucal, mesmo que árduo, mas já se pode olhar a saúde bucal de uma forma mais coletiva, integral e dinâmica, e não apenas assistencial.