Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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RELATO DE EXPERIÊNCIA DO TREINAMENTO EM SERVIÇO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DOS PROTOCOLOS DA COMISSÃO DE CURATIVO EM UM HOSPITAL MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO
Mirian da Silva Rufino, Deusa Zaiden, Laura Sestari Teixeira, Magali de Carvalho Delfino, Claudemir Santos de Jesus

Resumo


Este estudo, trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, que tem como objeto o treinamento em serviço à implantação dos protocolos da Comissão de Curativo para a sistematização da assistência de enfermagem em uma instituição hospitalar Municipal do Rio de Janeiro. Partiu da percepção das coordenadoras de enfermagem, ao observarem na equipe, a falta de: informações nos registros à equipe multiprofissional, planejamento das condutas e ações padronizadas relacionadas ao curativo no cotidiano assistencial. Assim, os objetivos do estudo foram: Descrever o impacto do treinamento em serviço para a equipe de enfermagem dos protocolos da Comissão de Curativo para a sistematização da assistência de enfermagem (SAE). / Identificar a relevância dos protocolos da Comissão de Curativo para a SAE. Com a inquietação da comissão, houve uma reunião com a diretora de enfermagem, sendo informado à necessidade de elaborar instrumentos que tornassem uniforme as condutas para o tratamento de feridas pela equipe, em que o enfermeiro é o responsável. Com a confecção destes, houve a necessidade de capacitar os profissionais, conforme as condutas e atribuições de cada categoria, desta forma, o treinamento em serviço, dividido em duas etapas, consistiu da seguinte forma: a primeira, com aulas expositivas para os enfermeiros e auxiliares de enfermagem, abordando as condutas e os instrumentos confeccionados, já na segunda etapa, foram aulas práticas para os enfermeiros, que foram treinados no mesmo ambiente, já os auxiliares foram capacitados pelos próprios enfermeiros nos setores, possibilitando a avaliação dos instrumentos, que proporcionou as modificações e adequações. Os resultados foram satisfatórios, percebemos melhor entendimento das condutas de curativo, maior envolvimento, auto-estima e motivação dos enfermeiros, que refletiu no bem estar da equipe em meio às dificuldades do serviço público, monitoramento das feridas e produtos utilizados, repercutindo à qualidade do cuidado. Para o setor de faturamento, permitiu a visualização das condutas realizadas nos prontuários, servindo como evidências à cobrança dos serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS). Conclusão: Com estas realizações, a participação da equipe e melhores resultados na cicatrização das feridas e faturamento foram visíveis. Para a continuidade deste processo é necessário que haja modificações, quando necessário, adequando cada vez mais ao cotidiano assistencial.