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RELATO DE EXPERIÊNCIA DO TREINAMENTO EM SERVIÇO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DOS PROTOCOLOS DA COMISSÃO DE CURATIVO EM UM HOSPITAL MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO
Resumo
Este estudo, trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, que tem como objeto o treinamento em serviço à implantação dos protocolos da Comissão de Curativo para a sistematização da assistência de enfermagem em uma instituição hospitalar Municipal do Rio de Janeiro. Partiu da percepção das coordenadoras de enfermagem, ao observarem na equipe, a falta de: informações nos registros à equipe multiprofissional, planejamento das condutas e ações padronizadas relacionadas ao curativo no cotidiano assistencial. Assim, os objetivos do estudo foram: Descrever o impacto do treinamento em serviço para a equipe de enfermagem dos protocolos da Comissão de Curativo para a sistematização da assistência de enfermagem (SAE). / Identificar a relevância dos protocolos da Comissão de Curativo para a SAE. Com a inquietação da comissão, houve uma reunião com a diretora de enfermagem, sendo informado à necessidade de elaborar instrumentos que tornassem uniforme as condutas para o tratamento de feridas pela equipe, em que o enfermeiro é o responsável. Com a confecção destes, houve a necessidade de capacitar os profissionais, conforme as condutas e atribuições de cada categoria, desta forma, o treinamento em serviço, dividido em duas etapas, consistiu da seguinte forma: a primeira, com aulas expositivas para os enfermeiros e auxiliares de enfermagem, abordando as condutas e os instrumentos confeccionados, já na segunda etapa, foram aulas práticas para os enfermeiros, que foram treinados no mesmo ambiente, já os auxiliares foram capacitados pelos próprios enfermeiros nos setores, possibilitando a avaliação dos instrumentos, que proporcionou as modificações e adequações. Os resultados foram satisfatórios, percebemos melhor entendimento das condutas de curativo, maior envolvimento, auto-estima e motivação dos enfermeiros, que refletiu no bem estar da equipe em meio às dificuldades do serviço público, monitoramento das feridas e produtos utilizados, repercutindo à qualidade do cuidado. Para o setor de faturamento, permitiu a visualização das condutas realizadas nos prontuários, servindo como evidências à cobrança dos serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS). Conclusão: Com estas realizações, a participação da equipe e melhores resultados na cicatrização das feridas e faturamento foram visíveis. Para a continuidade deste processo é necessário que haja modificações, quando necessário, adequando cada vez mais ao cotidiano assistencial.