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Introdução: Doenças cardiovasculares são as principais causas de mortalidade na população brasileira. A hipertensão arterial contribui para o quadro gerando complicações e repercutindo na saúde do indivíduo. É necessário vincular os portadores dessa enfermidade em grupos de acompanhamento para prevenir complicações. É responsabilidade da atenção primária atender as necessidades de saúde da população, com oferta de serviços preventivos e de promoção da saúde. Objetivos: Demonstrar a importância das ações desenvolvidas pela equipe multiprofissional com os grupos de hipertensos para adesão ao tratamento e diminuição das complicações da doença. Método: Trata-se de pesquisa descritiva com dados sobre atenção clínica, preventiva e educativa da UBS tendo como fontes de dados o SIAB. A pesquisa foi realizada entre os anos de 2006 e 2009. Foram revisados dados sobre a participação dos pacientes nos grupos. Resultado: Na implantação do grupo do CSF Juvenal Batista, a equipe trabalhou para proporcionar o envolvimento dos pacientes, repassando orientações, visando um tratamento anti-hipertensivo efetivo. No planejamento estabeleceu-se a abordagem aos pacientes e ações diferenciadas. O empenho dos agentes comunitários de saúde na motivação e na busca ativa dos hipertensos faltosos gerou uma boa porcentagem de adesão. No período de estudo, notou-se que as consultas individuais diminuíram à medida que foram realizados os encontros. No ano de 2006 tivemos 856 consultas a pacientes hipertensos, no ano de 2008, 643 consultas, o que representa 24.88% a menos. Os pacientes passaram a frequentar os grupos, receberam informações sobre sua enfermidade e uso dos medicamentos, reduzindo as complicações devido a doença. Conclusão: O controle da hipertensão arterial exige esforço e dedicação do paciente e empenho da equipe para melhor atender e dar suporte durante o curso da doença, pois essa estará presente por toda a existência do indivíduo. Deve-se focar o trabalho na conscientização do auto-cuidado, dando espaço para um novo agir no setor de saúde e nas estratégias saúde da família. Os resultados alcançados podem ser norteadores para uma reavaliação da atuação da equipe e definição de prioridades a serem abordadas na organização dos serviços da atenção básica.