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REALIZAÇÃO DE ATIVIDADE DE VACINAÇÃO PARA TRABALHADORES E MORADORES DE RUA NA CASA DA CIDADANIA DE JUIZ DE FORA
Resumo
Caracterização do problema: de acordo com a Portaria nº 3.318, de 2010, que estabelece em todo o território nacional o calendário básico de vacinação, fica instituído como responsabilidade dos profissionais de saúde promover a cobertura vacinal da população, visando ao controle, à eliminação e erradicação de doenças imunopreveníveis. Por tanto a Unidade de Atenção Primária a Saúde (UAPS) Nossa Senhora de Lourdes da Secretaria de Saúde de Juiz de Fora por meio do enfermeiro e das estagiárias do 8º período de enfermagem da UFJF vem atendendo à solicitação da Casa da Cidadania em relação à vacinação de seus trabalhadores e moradores de rua que se encontram naquele local.Descrição da experiência: realizou-se uma pesquisa exploratória com o planejamento das atividades de vacinação para os sujeitos do trabalho no período de agosto a dezembro de 2011, com objetivo de investigar a necessidade de atividades para monitoramento e avaliação da cobertura vacinal por meio de um plano de ação contínuo para prevenção das doenças imunopreviníveis. Efeitos alcançados: foram aplicadas as vacinas anti-hepatite B, anti-febre amarela, dupla adulto e triviral com a finalidade de completar o cartão de vacinação dos moradores de rua e funcionários da instituição. O esquema das vacinas dupla adulto, triviral e anti-febre amarela foram completos. O da anti-hepatite B não foi possível completar, pois as atividades foram realizadas inicialmente em um período de 5 meses e a terceira dose deve ser administrada após um intervalo de 6 meses da primeira. Vale lembrar que as atividades terão continuidade através do Enfermeiro responsável pela UAPS e das estagiárias de enfermagem do próximo período letivo. Para suprir a falta de registro de dados e monitorar a cobertura vacinal dos sujeitos do trabalho organizou-se um arquivo através de uma ficha-espelho. Recomendações: o trabalho de promoção e prevenção realizado na Casa da Cidadania ocasionou mudanças na situação de saúde dos moradores de rua e dos trabalhadores, pois ao considerar a realidade do ambiente e a população do cenário, foi possível aproximar e inserir esse grupo de risco ao serviço de saúde, além de estabelecer a partir da execução da cobertura vacinal, uma articulação entre comunidade-serviço-ensino no contexto da estratégia de inversão de modelo em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde.