Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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VIOLENCIA SEXUAL: EXPERIENCIA DE ACADEMICOS DE ENFERMAGEM EM UMA OFICINA EDUCATIVA
Giovanna Carolina Guedes, João Lucas Campos de Oliveira, Jolana Cristina Cavalheiri, Franciele Foschiera Camboim

Resumo


Combater a elevada incidência de violência e abusos contra as crianças e os adolescentes constitui-se em uma tarefa complexa, pois envolve a articulação em rede dos aspectos socioculturais, psicossociais, psicológicos e biológicos. As diferentes formas de agressão recebem diferentes denominações (em estudos, temáticas, legislação, prática diária), dentre estas, ganha destaque a violência sexual. (COLLET, OLIVEIRA, VIEIRA, 2010). Durante a realização das atividades práticas supervisionadas da disciplina de Administração em Instituições de Saúde, do curso de graduação em enfermagem da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, realizamos uma oficina educativa com exposição da temática de violência sexual por meio de elementos lúdicos, com auxílio de filmes que ilustravam a situação de violência na infância. Cada sessão tinha duração de trinta minutos e tinha como objetivo sensibilizar o público alvo, usuários do Sistema Único de Saúde e população local, contra as formas de violência infantil, enfatizando as de origem sexual, assim como divulgar os recursos de apoio disponíveis no sistema às vítimas de abuso, salientando a procura da Unidade Básica de Saúde (UBS). Buscou-se reforçar a necessidade de fortalecimento do vínculo familiar. As atividades de orientação fizeram parte da programação no intuito de esclarecer dúvidas. Participaram desta atividade os trabalhadores da UBS, do Centro de Referência de Assistência Social e os acadêmicos do curso de enfermagem. A atividade proporcionou um grande desafio e aprendizado, pois foi preciso ajustar esta prática educativa a diferentes faixas etárias, níveis educacionais e classes econômicas. Percebemos interesse dos usuários e participação efetiva durante a realização das oficinas. Compreendemos que essa atividade, unindo diferentes agentes sociais, deveria ser repetida em outras ocasiões e a Unidade Básica de Saúde deveria estreitar os laços, unindo atenção e esforços com outros serviços disponíveis no município. Acreditamos que aliando diferentes ações podemos reduzir os índices de violência infantil. Referência: COLLET, Neusa; OLIVEIRA, Beatriz Rosana Gonçalves de; VIEIRA, Cláudia Silveira. Manual de Enfermagem em Pediatria. 2 ed. Goiânia: AB, 2010.