Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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Relação saúde do homem com o câncer de pênis: uma análise documental
Luiz Henrique Cardozo Batista, Carla Regina Diré Hubner, Fabiana Ferreira Koopmans, Daniele Galdino de Paula

Resumo


Este trabalho de pesquisa teve como objeto de estudo a relação da saúde do homem com o câncer de pênis. Para isso definimos como questão norteadora: o que há de produção científica sobre a Relação da Saúde do Homem e o Câncer de Pênis? Para responder a tal questão norteadora definimos como objetivo analisar a produção científica referente à Relação da Saúde do Homem e o Câncer de Pênis. O presente estudo visa contribuir para o ensino e a pesquisa buscando uma melhor assistência de enfermagem à saúde do homem compreendendo suas necessidades e anseios, estabelecendo-se uma relação de confiança entre profissional e o cliente. A metodologia aplicada tem natureza qualitativa, de abordagem descritiva e utiliza como técnica a análise de conteúdos de estudo científicos sobre Relação da Saúde do Homem com o Câncer de Pênis. O método de estudo utilizado foi a análise documental proposta por Bardin (1977). O levantamento baseou-se em informações científicas e técnicas relacionadas à saúde do homem e o câncer de pênis e sua relação com o HPV. A pesquisa foi realizada por meio de busca sistemática nas bases de dados: SCIELO, BDENF e GOOGLE ACADÊMICO. Os artigos científicos foram agrupados nas seguintes categorias: Falta de serviços e ações específicas voltadas para o homem, Aspectos epidemiológicos e Relação HPV e câncer de pênis. Observa-se que existe uma estreita relação entre o câncer de pênis com o Papilomavírus Humano (HPV). Como ocorre em toda infecção de transmissão sexual, o homem é o principal elo na cadeia epidemiológica do HPV e devido sua ação oncogênica torna-se imprescindível o seu diagnóstico o mais precocemente possível. O câncer de pênis também está associado a indivíduos de baixo nível social, com maus hábitos de higiene e não circuncisados. Também observamos que o perfil cultural do homem dificulta o seu autocuidado, pois o homem é visto como um ser viril e invulnerável, que resulta na não procura dos serviços de saúde como medida preventiva. Concluímos que só uma política de saúde atuante e profissional de saúde capacitado levará a uma minimização dos índices desta patologia.