Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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Relações entre saúde percebida e condições de vulnerabilidade em idosos da comunidade
Natalia Oliveira Rodrigues, Anita Liberalesso Neri

Resumo


Introdução: A autoavaliação de saúde é forte indicador de mortalidade, morbidade, autocuidado e adesão a tratamentos de saúde na velhice. Não há dados brasileiros sobre as relações entre saúde percebida e condições de vulnerabilidade entre idosos.Objetivos: Métodos: Resultados: Conclusão: A autoavaliação de saúde é responsiva a condições de vulnerabilidade entre idosos, motivo pelo qual pode ser medida útil na atenção integral à saúde de idosos mais expostos à riscos biológicos e sociais.Dos participantes, 68% eram mulheres; a idade variou entre 65 e 90 anos, com média de 72,28 ± 5,41 anos; a renda familiar mensal variou de zero e 57,83 salários e a média foi de 4,72 ± 5,28 salários mínimos. Cerca de 60% dos idosos viviam em regiões de menor vulnerabilidade social e com menor dependência dos serviços públicos de saúde. Apenas 11% não apresentaram doenças. O suporte social percebido e a saúde percebida foram predominantemente positivos. A análise multivariada apontou como preditores de melhor saúde percebida menor número de doenças, sinais e sintomas, melhor suporte social percebido e uso de serviços dentários privados.Participaram 688 idosos (65 anos ou mais) recrutados em domicílio, sem déficit cognitivo sugestivo de demência, residentes em Campinas, SP. Foi realizada sessão única de coleta de dados, mediante questionários e escalas de autorrelato.Investigar as relações entre autoavaliação de saúde e vulnerabilidade social (genero, idade e renda familiar mensal), individual (capacidade funcional, suporte social percebido) e programática (Indice de Vulnerabilidade Social, acesso e uso de serviços médicos e odontológicos) em idosos residentes na comunidade.