Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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Sexualidade na adolescência: uma experiência da interface entre saúde e educação no ambiente escolar
Carol Cardoso Rodrigues, Vanessa Fernandes de Almeida Porto, Mariana Gomes de Oliveira, Maria Helena Rosa da Silva, Franklin Regazzone Pereira Lopes, Alenilza Bezerra Costa, Ana Marlúsia Alves Bonfim

Resumo


Caracterização do problema: Questões ligadas à sexualidade, como início precoce de atividade sexual, gravidez na adolescência, uso de métodos contraceptivos, o risco de contrair as doenças sexualmente transmissíveis (DST) podem se caracterizar como situações de risco para os adolescentes. A escola, com seu papel formador, torna-se ideal para o estabelecimento de projetos de promoção de saúde possibilitando a parceria entre educação e saúde, proporcionando ao jovem o acesso à informação. Descrição da experiência: Em uma escola municipal do Estado de Alagoas ocorreu, em um turno, uma ação de educação em saúde que teve como público 80 alunos do 9º ano do ensino fundamental, sendo realizada pela equipe da residência multiprofissional em saúde da família da UNCISAL, composta por 5 categorias profissionais . Inicialmente, ocorreu uma dinâmica visando interação entre todos os participantes e que os adolescentes refletissem sobre a atividade sexual desprotegida e o risco de contrair uma DST. Posteriormente, com a utilização de recursos educativos, como: vídeos que abordavam as mudanças corporais na adolescência, próteses do aparelho genital masculino e feminino para a explicação anatômica e funcional dos órgãos sexuais e a demonstração do uso correto de preservativos. Em seguida, por meio de álbuns seriados e documentários que traziam relato de jovens que adquiriram alguma doença por meio da relação sexual, discutiu-se sobre conceito, transmissão, sinais e sintomas e tratamento das DSTs. Por fim, foi realizada uma roda de conversa como momento destinado a tirar as dúvidas e troca de experiências. Efeitos alcançados: A discussão sobre sexualidade na adolescência produziu uma reflexão sobre a prática sexual de forma consciente e conhecimento das DSTs, possibilitando mudanças no comportamento sexual do adolescente e provável diminuição de índices de gravidez na adolescência e DSTs. A parceria entre a equipe de saúde e a escola favoreceu as estratégias de promoção de saúde e prevenção de doenças. Tendo em vista, ser a escola um lugar ideal para se desenvolver ações de educação em saúde, pois exerce uma grande influência sobre todos que participam deste ambiente. Recomendações: Necessita-se de parceria entre o setor saúde e educação, como meio de promover o bem-estar e melhor qualidade de vida dos adolescentes. Percebe-se que o diálogo durante as rodas de conversa promove a participação dos sujeitos mediante a reflexão dos temas discutidos em grupo.