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O crescente aumento da população idosa tem motivado o desenvolvimento de várias pesquisas sobre fatores associados à melhora da qualidade de vida. O transtorno depressivo e a baixa autoestima surgem com frequência nesta fase, muitas vezes associados. As abordagens para o tratamento do transtorno depressivo têm sido muito exploradas, e cada vez se tem mais consciência das necessidades individuais dos pacientes. É conhecido que os cuidados estéticos são capazes de elevar a autoestima dos indivíduos em geral, porém há poucos estudos que comprovem. A presente pesquisa descreve um estudo de caso feito com senhoras acometidas de transtorno depressivo e baixa autoestima, que teve como objetivo analisar, através de questionários de abordagem qualitativa, a influência dos cuidados estéticos nos sintomas da baixa autoestima. Foram realizadas 10 sessões de estética facial, corporal e maquiagem, no período de agosto a outubro de 2011, e as voluntárias do estudo foram submetidas aos questionários antes do início dos atendimentos, após o término da última sessão, e, ainda, após um período de três semanas, para verificar os resultados em longo prazo. Os resultados obtidos através dos questionários foram submetidos à análise descritiva, e pode-se constatar, através dos relatos, que antes do início dos tratamentos havia marcantes sentimentos de baixa autoestima, e que, ao término, houve significativa mudança em relação a estes sentimentos e, consequentemente, melhora do quadro depressivo. Concluiu-se que os cuidados estéticos têm influência positiva sobre os sintomas de baixa autoestima, e sugere-se que os mesmos tenham influenciado na melhora do prognóstico da depressão. A pesquisa demonstrou os benefícios emocionais do trabalho do Tecnólogo em Estética e Cosmética, que, muitas vezes, não são devidamente valorizados.Palavras-chave: envelhecimento; autoestima; depressão; cuidados estéticos.