Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


Tamanho da fonte: 
PRODUÇÃO DE TESES E DISSERTAÇÕES SOBRE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: ANALISE BIBLIOMETRICA DO PERÍODO 2004-2012
Eluana Leitão Borges Leitão de Figueiredo, Mônica Villela Villela Gouvêa, Kyra Vianna Kyra Vianna Alochio, Elaine Antunes Antunes Cortêz, Silvia Cristina Cristina Pereira dos Santos

Resumo


A Educação Permanente em Saúde (EPS) é uma proposta politico-pedagógica que parte do pressuposto que a aprendizagem significativa promove possibilidade de transformação das práticas profissionais. A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS) foi publicada em 2004, e consubstanciada como estratégia prioritária de formação para o Sistema Único de Saúde (SUS). No ano de 2014 comemorar-se-á dez anos da instituição da EPS no Brasil e por isso, este trabalho tem como objetivo conhecer como se encontra estabelecido o estado da arte da produção científica no sistema de informação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior- CAPES. Trata-se de estudo do tipo bibliométrico, realizado através da busca por teses e dissertações na base CAPES nos anos de 2004 a 2012. Após a aplicação de critérios de inclusão (período de 2004 a 2012 e pertinência temática) e exclusão (trabalhos incompletos; que não estivessem atrelados à saúde e duplicação na base CAPES), obteve-se o seguinte resultado: 1) Teses de doutorado: 7 estudos versavam sobre EPS; os autores correspondiam a 71% de mulheres em detrimento de 29% de homens. A formação destes autores variava entre enfermeiros, médicos, assistentes sociais e sociólogos. Os principais temas abordados nos estudos foram: políticas de saúde, atenção básica e formação em saúde. A região que mais publicou foi a Sudeste do Brasil. 2) Dissertações de mestrado: Foram encontrados 40 trabalhos em que (88%) dos autores são mulheres e (12%) são homens. Quanto à formação havia prevalência de dissertações realizadas por enfermeiros, em relação aos assistentes sociais, odontólogos, médicos, farmacêuticos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, nutricionistas e fonoaudiólogos. Os principais temas abordados foram: enfermagem, políticas públicas e área hospitalar. Quanto a Região que mais publicou dissertações, destaca-se a Região Sul do país. Assim, foi evidenciado que as teses ainda são incipientes no que se refere à EPS e as dissertações apresentam resultados mais significativos quanto ao tema. A partir dos subsídios oferecidos pelos indicadores, o trabalho busca contribuir como fonte de informação para os discentes, docentes e pesquisadores em que a constatação da relevância do tema para a saúde e para o SUS possa auferir a ‘Educação Permanente em Saúde’ o lugar de destaque na formação de seus trabalhadores.

Palavras-chave


Educação Permanente em Saúde, Bibliometria, Educação Continuada

Referências


BRASIL.Portaria Nº 198/GM/MS de 13 de fevereiro de 2004. Institui a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde como estratégia do Sistema Único de Saúde para a formação e o desenvolvimento de trabalhadores para o setor e dá outras providências. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.