Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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ANÁLISE DIAGNÓSTICA DAS SALAS DE VACINA DA REGIÃO CENTRO OESTE DE MINAS GERAIS
Geralda de Moraes Teixeira, Geralda de Moraes Teixeira, Eliete Albano de Azevedo Guimaraes, Valéria Conceição de Oliveira, Suelen Santos Silva

Resumo


Introdução: A sala de vacina é um ambiente destinado à manipulação e administração dos imunobiológicos e para a realização dessas atividades é imprescindível seguir algumas determinações do Ministério da Saúde mais especificamente do Programa Nacional de Imunização (PNI). O cumprimento dessas normas quanto a infraestrutura adequada, equipamentos em boas condições de funcionamento, equipe capacitada para orientar e prestar uma assistência com segurança e responsabilidade oferecem mais qualidade e segurança ao serviço de imunização ofertado a população. Sabendo da responsabilidade do profissional enfermeiro na atividade de imunização e da realidade das salas de vacinas, quanto ao funcionamento discordante das normas técnicas do PNI, nos levou analisar até que ponto o funcionamento de uma sala se aproxima ou distanciam das normas preconizadas pelo PNI. Objetivo: Analisar as salas de vacinas da região Centro-Oeste do estado de Minas Gerais quanto aos aspectos gerais . Metodologia: Estudo epidemiológico descritivo desenvolvido na região Centro-Oeste do estado de Minas Gerais em 274 salas de vacinas. A partir de dados secundários do questionário do Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão para Sala de Vacina-PAISSV (versão 2,0/Dezembro de 2004) do Programa Nacional de Imunização/ MS. Foram exploradas informações sobre os aspectos gerais da sala de vacina. Os dados foram digitados no programa Epidata 3.1 e analisados no programa Epi 6.04 e realizada a distribuição de frequências das variáveis. Resultados: Parciais: Das 274 salas de vacinas pesquisadas 222 (81%) estavam alocadas em Estratégias de Saúde da Família, 132 (48.2%) se encontravam na área urbana, 231 (84,3%) funcionam 8 horas diária; 211 (77,0%) administram todas as vacinas do Programa Nacional de Imunização e 182 (66,4%) não era exclusiva para administração de imunobiológicos. Conclusão: Apesar de quase quatro décadas do surgimento do PNI, as normas preconizadas por ele ainda não estão adequadamente incorporadas a rotina das salas de vacina da região centro oeste de Minas Gerais. A falta de exclusividade da sala de vacina ocorre pelo fato que grande maioria das ESF não funcionam em unidades próprias e sim em unidades alugadas sendo, portanto, adaptadas para essa atividade. Apesar das discordâncias perante as determinações do PNI a disponibilidade das vacinas, aliada ao fácil acesso as salas, é um fator facilitador para a prática da imunização oferecida a população.

Palavras-chave


vacinas, avaliação de serviço de saúde, equipe de enfermagem e programa de imunização

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