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O tema da sexualidade nem sempre é tratado com abertura e naturalidade, podendo inclusive gerar alguns mitos e preconceitos na vivência íntima das pessoas idosas. Com isso o presente trabalho buscou identificar os principais mitos e preconceitos, frente à sexualidade na terceira idade, detalhando na sua prática cotidiana relacionada à sua sexualidade, no tocante ao trabalho diferenciado dos profissionais de saúde frente a essas questões. OBJETIVOS Conhecer por meio de pesquisa de campo os principais mitos e preconceitos do idoso em relação a sua sexualidade e conhecer o perfil do idoso que se considera sexualmente ativo. MÉTODOS O trabalho fundamenta-se em uma pesquisa de cunho quantitativo. O campo de pesquisa foram os comunitários acima de 60 anos atendidos pelas unidades de saúde do PSF e PACS, localizados no distrito sanitário V, nas microrregiões 5.2 e 5.3, da cidade do Recife – PE, durante os meses de Maio a Junho de 2012 em dias alternados. O instrumento de coleta dos dados da pesquisa de campo será um questionário estruturado, desenvolvido pelos próprios pesquisadores para coleta. Composto por 19 questões fechadas e concisas. RESULTADOS Os dados obtidos dizem respeito aos 100 questionários aplicados, onde foram elencados as seguintes categorias: o perfil econômico/social dos entrevistados e relacionamentos sexuais com parceiros, onde a partir desta, foram destrinchados aspectos particulares como vida sexual ativa, parceiros fixos, problemas no ato sexual, métodos de estimulação sexual, dialogo sobre sexo com o parceiro, importância da atividade sexual, métodos de proteção, informação profissional e meios de informação profissional. CONCLUSÃO A partir da análise dos dados foi possível compreender o processo de produção de sentido subjetivo da sexualidade na terceira idade, tendo como referência a experiência, a vivência, a história de vida e a singularidade de cada sujeito na sua concretude. Embora o idoso tenha suas limitações, a sexualidade não pode ser esquecida e levada a um segundo plano em sua existência, pois como dizem os teóricos, tanto o homem ou a mulher, tem prazeres sexuais (diminuídos ou não) até a idade avançada. Devido à relevância do tema sugere-se que os profissionais de saúde deem importância necessária, tanto para esta população que cresce a cada dia, como para o tema abordado que é de grande relevância para a saúde publica hoje e que tem despertado a curiosidade da população idosa.

Sexualidade; Terceira Idade; Preconceitos