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Este estudo se propõe relatar acerca de oficinas sobre Educação Sexual com adolescentes de 10 a 14 anos em uma Unidade Escolar do Planalto Ininga, na cidade de Teresina. O objetivo foi promover uma maior conscientização sobre o corpo e a sexualidade e, consequentemente, reduzir o índice de gravidez na adolescência nessa região. Como equipe atuante no Projeto de Educação para o Trabalho/ Vigilância em Saúde (PET/ Saúde) da Universidade Estadual do Piauí, o grupo recebeu uma relação de dúvidas dos alunos do 4º e 5º ano sobre sexualidade. Considerando esse contexto e as questões apresentadas pelos sujeitos, o planejamento das oficinas concretizou a construção de conhecimento por meio de palestras, dinâmicas e gincanas como estratégias para não apenas informar, mas também perceber as individualidades e percepções subjetivas sobre tal problemática. É notável que os adolescentes participantes se expressam de forma aberta e direta sobre sexualidade, compartilhando suas vivências no dia-a-dia e, assim, revelando conhecimentos leigos, mas relevantes na perspectiva de desmitificar ou validar tais crenças. Assim, no segundo momento foi solicitado que os mesmos adolescentes expusessem novamente suas dúvidas, uma vez que é necessário avaliar os avanços conquistados e, então, constatamos que as dúvidas pediam maior esclarecimento sobre o próprio corpo e o ato sexual. Por fim, é essencial a permanência dessas oficinas no ambiente escolar e a sua implantação em um espaço na comunidade como uma medida preventiva de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez precoce.

Educação Sexual, adolescência, PET/SAÙDE/ESCOLA