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Introdução: A vacinação em massa tem sido uma estratégia reconhecidamente efetiva na prevenção de doenças infecciosas, bem como na redução da morbimortalidade decorrentes delas. Como forma de proteção específica, a vacinação sempre foi presença constante nas propostas das políticas de atenção primária à saúde. Apesar de muito estar sendo feito nesse aspecto, diariamente parte da população vai à procura dos serviços de saúde nas unidades básicas e os profissionais responsáveis por sua saúde deixam de lhes garantir o direito de se manterem imunizados, caracterizando o que se chama Oportunidades Perdidas de Vacinação (OPV). Neste contexto, propõe-se a Educação Permanente em Saúde (EPS), enquanto processo que visa solucionar problemas vivenciados nas unidades de saúde, constituindo-se em um fator que influenciará a reflexão e transformação das práticas do SUS, para que seus profissionais possam enfrentar tal realidade, através de advento ou complementação de novos saberes. Objetivo: Identificar o conhecimento dos profissionais da equipe de saúde atuantes em uma USF da Baixada Fluminense sobre OPV. Métodos: Será realizada uma pesquisa descritiva e exploratória, com abordagem metodológica qualitativa. Os sujeitos serão profissionais de todas as categorias atuantes na unidade. Os dados serão coletados através de questionário composto por perguntas abertas e fechadas sobre vacinação e realizadas oficinas de educação permanente, posterior avaliação e análise de conteúdo e do impacto destas sobre as respostas dadas pelos profissionais, com a decisão final sobre este método dada a posteriori. Ao se promover a EPS das Equipes, mediante trabalho de reforço cotidiano das práticas, desperta nestas a atenção quanto à situação vacinal da população atendida. Conclusão: O risco de aquisição de doenças imunopreveníveis para estes, será minimizado através do conhecimento de saberes técnicos de um adequado estado de imunização, diminuindo assim, o número de susceptíveis a estas doenças por meio de reflexão e transformação das práticas atuais vigentes, através da implantação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS) na rotina das unidades de saúde. A EPS constitui-se assim, em importante estratégia de enfrentamento de determinados problemas para a gestão local, que concentricamente pode ampliar-se às micro e macro regiões dos municípios e estados, auxiliando na formação de uma necessária rede de atenção à saúde.