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Promover a educação popular em saúde em escolas é na atualidade uma proposta pertinente no processo educacional. A educação popular em saúde permeia as políticas públicas desde a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), como uma estratégia emancipadora dos indivíduos para a promoção do autocuidado, bem como para o fortalecimento do SUS por meio da participação popular. Nesse interim, a enfermagem torna-se o profissional da saúde mais capacitado para intervir nessa realidade, através de ações dialógicas entre grupos de jovens e adultos, ou seja, o enfermeiro aliado às políticas publicas e ao dom de educar está capacitado para atuar nos diversos aspectos da individualidade humana. Com base no exposto, objetiva-se relatar atividades de educação em saúde com estudantes de uma escola para jovens e adultos (EJA) do município de Santa Maria-RS, e a partir dos relatos conhecer a necessidades de políticas publicas atuantes nessas realidades. Trata-se de um relato de experiência, desenvolvido por acadêmicos de enfermagem do Centro Universitário Franciscano. As atividades foram realizadas entre os meses de agosto a novembro de 2012 por meio de encontros quinzenais agendados com a direção da escola. Nesses encontros eram discutidos assuntos sobre saúde de interesse dos próprios estudantes, por meio de dinâmicas e rodas de conversa. Os relatos trouxeram sobre a importância da família e a relação dos sonhos em uma vida saudável, na qual a concretização dos sonhos é regada por diferentes significados os quais dependem da força de vontade, da determinação, do apoio da família e dos amigos, focando em objetivos com esperança e responsabilidade, na qual a educação é parte fundamental desse processo bem como o trabalho. Já o que se trata da sexualidade os participantes a contextualizaram como momentos de prazer, diversão e de viver intensamente. Em outro momento as situações de violência surgiram como um dificultador da saúde a qual é causada pelo uso indiscriminado de drogas e álcool, bem como a falta de estrutura familiar, de apoio, de compreensão, de amor, da falta de dialogo, de segurança, de educação, de paz, e de policiamento.  Conclui-se que a educação popular em saúde é pertinente para a consolidação do SUS, ou seja, é por meio dessas atividades que os usuários empoderam-se de seus direitos e deveres no sistema. Para tanto, investir em atividades desse cunho é promover uma cultura educacional proativa baseada nas políticas publicas de saúde preconizadas pelo SUS.

Enfermagem; Promoção da saúde; Escolares;