Tamanho da fonte: 

Caracterização: A educação popular em saúde vem ocupando o cenário de discussões, como estratégia de transformação, fortalecimento e valorização da participação popular e como instrumento de gestão participativa dos serviços de saúde. A proposta é a construção de um curso à distância, tendo a meta de formar histórica e politicamente os estudantes das áreas de graduação em ciências da saúde interessados nas atividades de extensão universitária de caráter popular, com ênfase na história da luta de classes no Brasil e na participação popular no sistema único de saúde - SUS. O Curso constitui uma das ações integrantes do projeto “Formação em educação popular em saúde dos coletivos das EPS (ANEPS, REDES DE EPS, ANEPO E GT DE EPS DA ABRASCO)”, executado pela UERJ, por meio do convênio com a Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde – SGEP/MS. Descrição da experiência: em outubro de 2013 reunimos no Rio de Janeiro professores, pesquisadores e estudantes que representaram diferentes instituições de ensino de alguns Estados do Brasil para a primeira oficina de apresentação do curso e da plataforma onde esse irá acontecer, já que se trata de um curso à distância. Nesse mesmo período, formamos um GT que discutiu aspectos estruturais gerais, como carga horária, metodologia, encontros presenciais dentre outros. O ponto de partida será sempre dos movimentos sociais, alunos, grupos “oprimidos”, sendo a problematização uma forma de relacionar o conhecimento prévio com o conhecimento estabelecido, permitindo o questionamento de contradições, já que não existe um ponto de referência único. O próximo encontro ocorreu em novembro de 2013 e teve como escopo de discussões, os recursos teórico-metodológicos que serão utilizados na plataforma e a construção dos módulos do curso, priorizando as temáticas de educação popular, movimentos sociais e saúde. Efeitos alcançados: houve interesse de diversas instituições de ensino em participar da construção desse curso e a possibilidade de inserção de instituições privadas, já que essa temática é pouco trabalhada e explorada nestas. Possibilidade de inserção de outros atores sociais, como representantes de movimentos sociais, lideranças comunitárias, agentes comunitários de saúde, alunos de pós-graduação lato e stricto sensu. Recomendações: ao término desse curso, todo o material será disponibilizado na web para consulta livre e como proposta para provocar novas discussões.

educação popular em saúde; movimentos sociais; saúde coletiva